Um relatório da Direção-Geral do Património Cultural, que o Ministério da Cultura vai enviar à Procuradoria-Geral da República, dá conta de que há 63 obras de arte contemporânea que não têm um único documento oficial que comprove o seu último local de depósito. Assim sendo, é praticamente impossível localizá-las. A notícia, avançada pela TSF, revela que há peças roubadas, obras extraviadas, empréstimos internacionais e cedências a gabinetes do Governo.
Da lista constam quatro desenhos e colagens sobre papel, da autoria da pintora transmontana Graça Morais, que foram roubados do Centro Cultural de Belém, em 1992. O caso foi denunciado, pela antiga Direção-Geral de Acção Cultural, à Polícia Judiciária e até hoje as obras continuam por localizar.
Entre as peças cujo paradeiro é desconhecido há gravuras, pinturas, esculturas, desenhos, fotografias, cerâmica e até têxteis, e são assinadas por artistas como Júlio Pomar, Maria Helena Vieira da Silva, António Dacosta, Rosa Ramalho, Abel Manta, entre muitos outros.
INFORMAÇÃO E FOTO CIR (Rádio Brigantia)