Nasceu mais um bebé em plena A4

Mais um bebé nasceu em plena A4.
Desta vez, aconteceu junto ao nó de acesso a Palheiros (Murça), na madrugada desta terça-feira, uma bebé nasceu, na ambulância dos bombeiros voluntários de Mirandela, quando a mãe estava a ser
transportada para a maternidade de Vila Real. Ambas estão bem.
O parto foi realizado por dois bombeiros e dois enfermeiros da SIV (Suporte Imediato de Vida) do INEM de Mirandela, que entretanto foi acionada para o local. Raúl Marcelo, um dos bombeiros da corporação de Mirandela, que foram acionados pelo CODU, às 02,35 horas da manhã, para efetuar o transporte de uma grávida, descreve os momentos de alguma tensão:

“A senhora estava com contrações e ocorreu a rutura da bolsa de água pelo que tínhamos de fazer o trabalho de parto ali mesmo. Estabilizamos a parturiente até à chegada da equipa da SIV e por todos conseguimos realizar o parto sem problemas com a mãe a consegui expulsar por ela própria o bebé.”

 

O parto em plena A4 foi realizado às 03,25 horas. O pai da bebé, Philippe Guilherme, que seguia num automóvel atrás da ambulância, confessa que viveu alguns minutos de ansiedade e de preocupação, mas elogia o trabalho dos parteiros improvisados:

“Nem sabia o que pensar nem como reagir quando vi aquela situação, mas felizmente as coisas correram bem, porque os bombeiros e os enfermeiros estiveram bem, mas as coisas podiam ter sido de outra forma se houvesse uma maternidade em Mirandela, entretanto fechada em 2006.”

 

Depois do trabalho de parto, a mãe, Georgina Guilherme, de 39 anos, e a filha, Irina, foram transportadas para a maternidade do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, em Vila Real e estão bem, assegura o pai:

“Já passaram os momentos de ansiedade e ambas estão bem.”

 

A pequena Irina nasceu com 2 quilos e 645 gramas. É a segunda bebé a nascer em plena auto-estrada transmontana, no espaço de duas semanas.
Já no passado dia 26 de janeiro, uma família de Freixo de Espada à Cinta teve que improvisar uma sala de partos em plena A4, antes do nó do Azibo, no concelho de Macedo de Cavaleiros, quando se deslocavam para a maternidade de Bragança.

 

INFORMAÇÃO CIR (Rádio Terra Quente)