A Comissão Política Concelhia do PSD de Macedo de Cavaleiros criou uma série de propostas que considera “urgentes implementar” em prol da defesa do concelho e da população.
Nuno Morais, presidente desta concelhia, refere que as medidas apresentadas passam essencialmente por adquirir bens alimentares e medicamentos para os mais carenciados, ou a comparticipação por parte da autarquia da fração da TSU (Taxa Social Única) devida pelo trabalhador, em todas as empresas com sede no concelho.
No entanto, a agricultura não fica de fora do leque destas recomendações, e Nuno Morais não nega que este foi um dos setores mais afetados pela pandemia Covid-19:
“Uma das medidas propostas seria a comparticipação da sanidade animal a 100%. os nossos agricultores não conseguiram comercializar os seus animais, todos têm imensos leitões, cordeiros, cabritos, e isso faz com os custos com a sanidade animal sejam muito maiores. É obrigação das entidades ajudar estes agricultores, até porque não se vislumbra um verão com muita gente e portanto o consumo não irá aumentar exponencialmente e o escoamento dos animais será muito complicado.”
O presidente da Comissão Política Concelhia do PSD de Macedo de Cavaleiros propõe ainda que os agricultores sejam mais publicitados como forma de ajuda no escoamento do produto:
“Propomos a publicitação de moradas e nomes de agricultores que comercializem produtos agrícolas. Não é necessário arranjar um mercado de produtos, o que é imprescindível é nós sabermos quem são os agricultores, onde estão e o que comercializam. Isso vai possibilitar que cada macedense possa contactar com os produtores e adquirir esses bens. Na última feira de produtos da terra que aconteceu em Macedo, no mercado, estavam 10 pessoas de Mirandela e 3 de Vila Flor, ou seja, não se faz nada para dinamizar os agricultores do nosso concelho.”
Nuno Morais deixa um apelo à autarquia macedense pedindo que “olhem para estas medidas como um contributo que o PSD dá, e que, brevemente, as possam executar”.
Escrito por ONDA LIVRE