DGS já tem orientações estabelecidas para o início da prática desportiva

A Direcção Geral de Saúde (DGS) já fez chegar às federações das várias modalidades as principais orientações para a prática desportiva. As modalidades são classificadas consoante o risco e a testagem dos atletas fica ao critério de federações e clubes.

As modalidades são caracterizadas mediante o risco (baixo, médio ou alto) e os testes à Covid-19 ficam à consideração das federações e clubes que, no escalão sénior, podem avançar com a prática desportiva.

“A extensão da realização de testes às equipas técnicas e demais intervenientes deve ser alvo de uma avaliação de risco e definida pelas federações, clubes e entidades promotoras da prática da actividade desportiva”, lê-se no documento ao qual a CIR teve acesso.

Perante um caso positivo nos testes pré-competição será feita a sua identificação, sintomático ou não, e comunicado às autoridades de saúde, sendo isolado e impossibilitado de participar nos treinos e competições até à cura da infecção.

O documento acrescenta que “a identificação de um caso positivo não torna, por si só, obrigatório o isolamento colectivo, das equipas. A determinação de isolamento de contactos (de praticantes e outros intervenientes), a título individual, é feita pela Autoridade de Saúde territorialmente competente, nos termos aplicáveis da Norma 015/2020 da DGS”.

Com a retoma da prática desportiva todos os praticantes e equipas técnicas devem assinar um termo de responsabilidade, no qual se comprometem a cumprir as medidas de controlo e prevenção da Covid-19, “bem como o risco de contágio por SARS-CoV-2 durante a prática desportiva, quer em contexto de treinos quer em contexto de competições”.

Quanto à avaliação do risco, são consideradas de baixo e médio risco modalidades como o basquetebol, futsal, hóquei em patins, andebol e voleibol. Já desportos como o judo ou o râguebi estão classificados como de alto risco. Esta hierarquização do risco é aconselhada pela DGS tal como as medidas gerais de limpeza, higienização e distanciamento. Tanto os treinos como a competição vão manter-se à porta fechada, ou seja, sem público.

Uma das formas de calcular o risco é o número de atletas, sendo que qualquer modalidade individual, sem contacto físico ou pouco é de baixo risco. Aqui estão também os desportos em que, mesmo com dois os mais atletas, o distanciamento seja superior a três metros. Se este distanciamento for inferior e houver contacto face a face e físico, o risco é o mais elevado. Torna-se médio quando o toque não permitido é esporádico.

Entretanto, as federações de basquetebol, futebol (futsal), patinagem (hóquei em patins), andebol e voleibol já se reuniram por videoconferência para elaborar um manual de procedimentos para a prática desportiva.

 

INFORMAÇÃO CIR (Rádio Brigantia)