Os dois Drones da Força Aérea Portuguesa, que começaram a operar ontem desde o Aeródromo de Mirandela, e que têm por missão fazer a vigilância do território nacional no combate a incêndios florestais, irão manter-se até 31 de outubro.
Inicialmente estava previsto que fosse o aeródromo de Macedo de Cavaleiros a ter dois dos 12 drones disponíveis para o território nacional, mas constrangimentos de ordem técnica impediram essa ideia inicial. Maria Gouveia, directora do Aeródromo de Mirandela confirma que ficam em Mirandela até final de outubro:
“A semana passada houve mais contactos e eles transferiram-se para cá. Já têm os meios e estão a operar.”
Já o presidente do Aero Clube de Mirandela, Manuel Rodrigues, gostaria que a base ficasse definitivamente em Mirandela e que não fosse uma situação transitória. Até porque seria uma mais-valia para o próprio aeródromo, com a autarquia Mirandelense a criar as infra-estruturas, e que poderia até ser procurado por outros operadores:
“Gostaríamos muito que os drones ficassem em Mirandela e acho que deve ser feita força nesse sentido, até porque se eles escolheram Mirandela neste momento, é porque a localização desperta algum interesse.
Convinha também arranjar condições para eles se instalarem, e já se está a trabalhar nesse sentido.
Se nos adiantarmos e tivermos essas condições, depois os operadores aparecem.”
A directora do Aeródromo concorda com estas mais-valias, e que tudo passará pela estratégia do próprio executivo municipal:
“Relativamente a isso, o executivo terá de ter a sua estratégia. É sempre uma mais-valia para a região e para Mirandela e é mais uma valência no que toca à prevenção de incêndios rurais.”
Pelo menos até final do mês de outubro ficará em Mirandela uma das bases nacionais dos novos dornes que farão a vigilância do território no combate a incêndios florestais.
INFORMAÇÃO CIR (Terra Quente FM)