Já começou a pré-época da equipa principal do Grupo Desportivo Macedense.
Até ao início de outubro, os jogadores vão estar em treino para o arranque da época. Mas dada a situação pandémica, há regras de segurança que têm de ser cumpridas, como explica o treinador Rui Costa:
“Temos a questão da desinfeção do pavilhão. Todos têm de usar máscara e desinfetar-se.
No balneário há cuidados de distanciamento e voltam a desinfetar-se antes de entrar para o campo de jogos. Só quem estiver em atividade física é que pode estar sem máscara.É um ano diferente, mas é tudo uma questão de adaptação, e os atletas estão habituados a contextos difíceis e competitivos, por isso, não é mais um desafio que os vai deitar a baixo. “
Apesar da nova realidade, ao longo do próximo mês o mister quer preparar a equipa o melhor possível para enfrentar uma série A “fortíssima”:
“Temos três torneios em que vamos participar, vários jogos de treino, dentro do que planeamos com equipas de zonas de baixo risco, privilegiando aquelas que são nossas amigas aqui na região.
Vamos procurar ter o melhor contexto de preparação numa época que vai ser tudo menos normal, em que em nove jogos, qualquer deslize pode ser um problema, e uma bola ao poste pode ditar o não atingir dos objetivos do GDM.Todas as equipas estão muito bem preparadas, estão reforçadas, estamos em uma série A fortíssima, e é fácil ser-se segundo, terceiro ou sétimo.Vamos trabalhar e temos um mês para otimizar a relação entre os jogadores e tentar estar prontos para qualquer um que seja o nosso adversário na primeira jornada.”
Para já, ainda é incerto se os jogos poderão ou não, nos próximos tempos, voltar a receber público.
Rui Costa não tem dúvidas que a ausência do “sexto elemento” vai fazer falta, e acha que, tal como já acontece, embora com regras, em outros espaços, também nos jogos devia ser possível ter adeptos nas bancadas:
“O futsal é um espetáculo que só faz sentido se o mostrarmos a alguém.
Preparamos o jogo não só pelo resultado mas também pela qualidade, para que haja alguém que o veja e valorize.É um pouco estranho sentirmos que estamos a competir em treino porque, sem público, não é competição nem é aquilo que queremos.Compreendo todas as dificuldades, mas acho que devem procurar fazer aquilo que se faz em muitas outras situações. Todos nós já estivemos em situações de reuniões ou até igrejas, onde há distanciamento e lugares sinalizados. E em um espetáculo público como é o futsal, cumprindo regras, acho que era importante.”
Para o presidente do clube, João Pires, as condições estão reunidas para avançar com confiança e lutar pela manutenção na II Divisão Nacional:
“Estamos confiantes na próxima época, e apesar das restrições e do ambiente de pandemia que vivemos, os objetivos são claros: assegurar o mais rapidamente possível a manutenção.
Acho que o mister Rui Costa tem um excelente plantel à disponibilidade dele, o conjunto está todo muito bem arquitetado, desde a equipa técnica ao resto do plantel.”
Quanto aos restantes escalões e modalidades, João Pires diz que em alguns casos ainda aguardam autorizações:
“A formação de futsal continua parada porque não há autorizações, tanto da DGS como da federação, para podermos retomar a atividade física e campeonatos com os meninos.
Das restantes, as únicas que têm autorização para retomar é o basquetebol e o xadrez, embora com restrições.
Para o voleibol também ainda aguardamos autorizações.”
Para já, segue a pré-época da equipa principal do Grupo Desportivo Macedense. No fim de semana de 19 de setembro, promovem um torneio de treino em casa com o São Martinho de Mouros e o Vila Flor.
Escrito por ONDA LIVRE