Se a Federação Portuguesa de Kickboxing der luz verde ao início das competições da modalidade, é “muito provável” que a Associação de Desportos de Combate de Macedo de Cavaleiros/Clube de Combate do Nordeste não participe.
Uma forma de garantir a segurança de todos, explica Angelina Silva, presidente da Associação:
“A direção reuniu, falamos sobre isso e contactámos também os atletas de competição. Eles têm uma grande vontade de competir e de representar as cores da terra e do clube mas há muita insegurança. Face a esse sentimento, mesmo que as provas se mantenham, muito provavelmente o nosso clube não vai participar para darmos prioridade à segurança da equipa, atletas, dirigentes, etc. Achamos que mais importante do que participar numa prova onde nos vamos estar a sentir inseguros, é dar um passo atrás para a seguir podermos dar dois em frente.”
O calendário de competições já foi alterado várias vezes e ainda não há datas definidas nem a certeza de que as provas vão acontecer.
Apesar de já ser permitido regressar aos treinos presenciais, os atletas da Associação de Desportos de Combate de Macedo de Cavaleiros/Clube de Combate do Nordeste mantêm os trabalhos online:
“O espaço físico está fechado desde março. Mesmo depois da DGS ter dado aval positivo para abrir com as devidas medidas de segurança, achamos sensato não o fazer. Isto porque somos um desporto de contacto e, na nossa opinião, iríamos colocar em risco a nossa saúde e de quem estivesse a praticar connosco. Podemos estar todos bem mas acho que nesta fase é melhor partir do princípio que todos temos algo e que nos devemos proteger.”
O kickboxing está inserido no grupo das modalidades de “alto risco” e os atletas têm apenas de fazer testes à Covid-19 dois dias antes das competições. Os treinos entre atletas da mesma equipa podem acontecer sem necessidade de despistagem da doença.
Da Associação de Desportos de Combate de Macedo de Cavaleiros/Clube de Combate do Nordeste fazem parte cerca de 50 atletas, entre federados e amadores.
Escrito por ONDA LIVRE