Homens acusados de vandalizar gravuras no Côa confessaram o crime

Os dois homens de Torre de Moncorvo, de 37 anos de idade, acusados de vandalizar uma gravura rupestre no Parque Arqueológico do Vale do Côa confessaram hoje a prática do crime no tribunal de Vila Nova de Foz Côa.

Na audiência de julgamento, que começou hoje, os arguidos afirmaram que não tiveram “a perceção que na rocha onde fizeram o desenho e inscrição “BIK” houvesse alguma gravura rupestre.

“O ato foi uma coisa de segundos e só nos apercebemos da dimensão do caso pela comunicação social e pelas redes sociais, alguns dias depois”, afirmou um dos arguidos perante o tribunal, citado pela Lusa.

O outro arguido disse em tribunal que durante o passeio de BTT, que juntou cerca de 30 praticantes, não viu nenhuma placa naquele local [Ribeira Priscos] a indicar que por ali houvesse gravuras rupestres.

Descreveu ao tribunal de Foz Côa que foi para casa de “consciência tranquila”, e que só ficou “em pânico” quando se apercebeu do sucedido”.

Os dois arguidos disseram ainda que “tudo não passou de um impulso irrefletido” e que nunca tinham ouvido falar na existência da gravura em causa (Homem de Priscos).

O julgamento deste caso prossegue no dia 07 de outubro de 2020, no Tribunal Judicial de Vila Nova de Foz Côa.

INFORMAÇÃO CIR (Rádio Ansiães)