Empresários do setor da restauração apreensivos com as novas medidas

O setor da restauração está apreensivo com as medidas decretadas pelo Governo com a entrada do novo Estado de Emergência.

Nos próximos dois fins de semana, há recolher obrigatório a partir das 13h, sendo que até essa hora é permitido regime de take-away. Para manter as portas abertas durante este período, os proprietários destes espaços poderão optar por entregas ao domicílio.

Patrick Simão, gerente de um restaurante em Macedo de Cavaleiros, considera que embora a medida não seja a mais favorável para o setor, poderá ser necessária para travar a pandemia:

“A medida, tal como disse o Primeiro Ministro, não é agradável para ninguém, é uma coisa má, mas penso que é uma medida necessária. As pessoas competentes é que têm de decidir sobre isso. Penso que nos cabe a nós cumprir e respeitar, embora não seja uma situação fácil, nem para mim nem para ninguém deste ramo. A verdade é que grande parte do nosso movimento vem no fim de semana mas de todos as maneiras como eu já há vários anos faço entregas ao domicílio, essa vai ser a fonte de rendimento que me ajudará a combater o facto do restaurante estar fechado.”

 

Rui Santos é proprietário de um restaurante, e nos próximos dois fins de semana vai aderir ao take away e entregas ao domicílio para que o prejuízo não seja ainda maior:

“Não acho bem, porque preferia estar aberto e seguir com o meu negócio em frente mantendo os cuidados que a DGS nos obriga a ter.

A minha casa não está habituada a take-away nem entregas ao domicílio, no entanto, este fim de semana vou optar por essas opções. Mas, na minha opinião, penso que os clientes não vão aderir porque não estão habituados a tal. Vamos tentar que haja alguns clientes que nos mantenham as portas abertas e tentem minimizar os prejuízos que as medidas nos acarretam.”  

 

As preocupações de quem teme pelo negócio em tempo de pandemia.

 

Escrito por ONDA LIVRE