O Ministro do Ambiente vai estar esta manhã em Miranda do Douro com o intuito de reunir com os presidentes de câmara dos municípios onde estão situadas as barragens que a EDP vendeu à Engie.
João Matos Fernandes excluiu desta reunião o Movimento Cultural da Terra de Miranda. Na página de Facebook, o movimento, que em setembro reunira com o governante, já manifestou desagrado, dizendo que Matos Fernandes tomou esta decisão por estar consciente que não se deixam instrumentalizar pelas “falsas promessas do poder económico e do poder central”.
Na publicação lê-se ainda que o movimento está convicto de que a reunião em Miranda resulta do trabalho que até aqui tiveram mas não aceitam que a intenção do governante seja dividir as diferentes forças que tem defendido esta causa para poder fazer as coisas à sua maneira.
O movimento pede o valor dos impostos que a EDP deveria ter pago e que o Governo não exigiu e a regulamentação efetiva do Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Cultural, Histórico, Ambiental, Económico e Social da Terra de Miranda, bem como a dotação das receitas financeiras, no prazo e nos termos que a Lei, já aprovada na Assembleia da República, estabelece.
INFORMAÇÃO CIR (Rádio Brigantia)