Municípios da CIM-TTM lançam marca Terras de Trás-os-Montes para identificar produtos locais

A partir de março entra no mercado a marca Terras de Trás-os-Montes.

O objetivo do distintivo é valorizar e promover os produtos e serviços dos nove municípios que integram a Comunidade Intermunicipal Terras de Trás-os-Montes, promotora da iniciativa e gestora da marca, como refere o presidente desta CIM, Artur Nunes:

“Entre os municípios da comunidade intermunicipal decidimos lançar esta marca, numa estratégia de eficiência coletiva.. O objetivo é termos um selo que nos garanta que o produto tem origem em Trás-os-Montes e, por outro lado, dar maior valor acrescentado aos produtos que são produzidos na nossa região, podendo vendê-los em território nacional e internacional.

Também tivemos oportunidade de conhecer a marca Açores, numa visita que fizemos para visitar in loco os produtos e perceber como é que tinham feito relativamente à marca.

Penso que é uma mais-valia que o território passa a ter.”

O processo de criação desta marca chapéu da região iniciou há três anos e o regulamento com as condições para aceder a ela foi publicado na quinta-feira em Diário da República.

O principal requisito é que o produto ou serviço seja originário de um dos concelhos da CIM-TTM, mas há outros, ficando a avaliação das candidaturas ao critério de uma comissão de validação e acompanhamento da marca que ainda vai ser criada:

“A comissão de acompanhamento vai verificar os produtos, ver a sua origem e ter em atenção um conjunto de condições que estão estabelecidas no regulamento. É um processo contínuo que nos permite assegurar e fiabilidade de quem adquire os produtos e garantir um aumento da melhoria, tanto dos produtos como dos produtores da região.”

A adesão à marca é gratuita e será depois mote de campanhas promovidas pela CIM-TTM. Os integrantes vão depois constar também de um catálogo:

“No fundo pretende-se que isto seja um princípio de valorização dos produtos e que se crie um conceito de divulgação que passe por eventos nacionais e internacionais. A ideia é ter um conjunto de entidades agregadas que possam promover os produtos e, acima de tudo, que sejamos uma marca valorizada.” 

As empresas e produtores dos concelhos de Macedo de Cavaleiros, Mirandela, Bragança, Alfândega da Fé, Miranda do Douro, Mogadouro, Vila Flor, Vimioso e Vinhais que estejam interessados em usar a marca já podem começar a candidatar-se.

Escrito por ONDA LIVRE