O protocolo de cooperação entre as duas entidades já foi assinado e contempla uma verba de 200 mil euros por ano até ao final de 2022.
O presidente da câmara, Benjamim Rodrigues, espera que o valor dê algum alívio à corporação, principalmente em tempo de pandemia:
“Temos alguns compromissos com os operadores de central que também ficam caros porque são sempre cinco elementos que estão a trabalhar nos bombeiros. Esses encargos estão imputados também neste protocolo.
É o que podemos fazer para contribuir para o melhor funcionamento dos bombeiros com algum alívio e um protocolo assegurado por dois anos.
O nosso intuito é que não haja a dificuldade que tem havido em anos anteriores e que se possa fazer esta gestão, principalmente em tempo de covid.”
A verba servirá, entre outras, para assegurar os salários dos funcionários da Sala de Operações e Comunicações, para apoio e socorro nas praias do Azibo, manutenção do apoio ao Heliporto Municipal, limpeza de vias rodoviárias municipais e espalhamento de sal.
Além do protocolo, Benjamim Rodrigues lembra que o município tem vindo a apoiar a associação de outras formas:
“Na fase mais critica decidimos atribuir até 10 mil euros para despesas relacionadas com a covid, desde que devidamente comprovadas, precisamente para lhes dar já algum fôlego e conforto. O ano passado não chegaram a gastar a totalidade do valor, então podem continuar a fazê-lo, desde que devidamente confirmado.
O município também se disponibilizou para ajudar na aquisição de um veículo de transporte para substituir o que ardeu. Os custos com essa aquisição rondaram os 55 mil euros. Foram eles que o escolheram e trata-se de um veículo já melhor equipado.”
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros completou ontem 98 anos.
Escrito por ONDA LIVRE