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“Quentes e boas”. É como são mais apreciadas as castanhas, o típico fruto do mês de novembro.
É tempo de magustos, e a celebração não ficou esquecida entre as crianças das escolas de Macedo de Cavaleiros.
A tradição é antiga, e dizem os mais velhos, que no dia de São Martinho se vai à adega e prova-se o vinho. Devido à tenras idades, não foi o que aconteceu com os alunos de 3º e 4º anos do Agrupamento de Escolas de Macedo de Cavaleiros. Mas por lá, as castanhas não puderam faltar.
Nos últimos dois anos, e devido à pandemia de Covid-19, as celebrações das datas assinaladas no calendário tornaram-se cada vez mais escassas. Este ano, retomam-se aos poucos as tradições, refere Paulo Martins, coordenador do Agrupamento Escola:
“Fizemos com que cada turma se mantivesse no seu canto para evitarmos problemas maiores. Para eles é sempre um dia de festa. Bom era conseguirmos assar as castanhas com lenha e assadores a sério, mas devido às circunstâncias que vivemos não é permitido esse tipo de eventos. Assim, assámos em fornos elétricos de maneira a proporcionar-lhes um dia diferente.”
Quanto aos mais pequenos, a alegria estava estampada no rosto de cada um:
“Estamos a fazer um magusto e estou a gostar muito.
Já comi algumas castanhas e estou a gostar muito da atividade.
Em minha casa também costumamos fazer magusto, e aqui na escola está a ser muito divertido.”
De acordo com alguns autores, a realização dos magustos remonta a uma tradição antiga. Diz-se, que no Dia de Todos os Santos, se acendiam fogueiras e se assavam castanhas. Tradição essa que se mantém até aos dias de hoje.
Uma das muitas celebrações que marca o outono.
Escrito por ONDA LIVRE