GDM assegura manutenção da II Divisão e vai disputar subida à Liga Placard

O empate até era suficiente para alcançar o objetivo da época, mas o plantel da única equipa transmontana na II Divisão de Futsal carimbou o fim da fase regular do campeonato com um 6-0 em casa frente ao Póvoa este sábado, consolidando a quarta posição na tabela de classificações com 19 pontos.

A época não foi fácil e o feito “é histórico”, considera o capitão de equipa, Pacha, que tem consciência das dificuldades da fase que se segue:

“Foi uma época difícil, começamos com um campeonato muito reduzido em que a maior parte dos jogadores não estiveram presentes, fomos à luta e resultou num ano incrível.

Conseguir a manutenção em novembro é um feito histórico.

Agora temos de trabalhar, sabemos que o que aí vem vai ser muito grande e foi um prémio que demos aos nossos adeptos que bem merecem. No entanto, vai ser muito difícil.”

Também Vítor Hugo tem consciência das dificuldades de uma eventual subida à Liga Placard, ainda assim promete luta até ao fim:

“Agora temos de celebrar este feito que era o principal objetivo do clube, foi conseguido, e vamos encarar a segunda fase como encaramos esta, a cada jogo, sabendo que queremos competir e vencer. Depois, fazem-se as contas.

Vai ser extremamente difícil, pois é a nível nacional, com viagens cansativas e nós não temos as condições que outros clubes têm. No entanto, temos a raça transmontana e vamos dar tudo até ao último suor por estes adeptos que são fantásticos.”

Orgulhoso com o resultado, o treinador da equipa, Costinha, que sempre falou de um campeonato difícil, diz que este é o espelho da competência que os seus atletas puseram em jogo, e este sábado, pela primeira vez, não sofreram golos:

“Temos dois resultados desnivelados: um foi com um o Marítimo, com a qual perdemos, mas num contexto muito específico, e o de hoje, que a nosso favor também desnivelou, mas de igual forma num outro contexto, em que a equipa deu o melhor, mas a pensar já na fase seguinte.

A maioria dos jogos foram equilibrados, o que reflete muito o equilíbrio e a competência que houve nesta fase.

Conseguimos 19 pontos e o quarto lugar, acima de nós só estão equipas profissionais e nós somos a primeira amadora.

Foi o querer, a vontade e a amizade. Este feito não é para qualquer equipa e o Macedense soube mostrar que tem qualidade e trabalho suficiente.”

Quanto à disputa pela subida à Liga Placard, o mínimo que costinha promete é luta numa fase de elevado desgaste para a equipa:

“Os adeptos podem sonhar que esta equipa vai sempre dar o máximo, não vai entregar um único jogo sem dar tudo o que tem e o que não tem, pois é esse o nosso compromisso.

Temos o nosso modelo e conceito que está muito bem implantado neste momento e, acima de tudo, sabemos que a nossa humildade e querer podem dar para alguma coisa, até porque neste momento somos das melhores 36 do país, o que significa algo.

Sabemos que é muito difícil, vamos ter uma época desgastante mas tudo faremos para honrar esta terra e este clube.”

Não conseguimos chegar à fala com o técnico do Póvoa, equipa que acabou esta fase em penúltimo lugar e vai agora jogar a fase de manutenção/descida.

O Macedense volta agora as atenções para a segunda eliminatória da Taça de Portugal de Futsal, que jogam já no próximo sábado, em casa, com o Juventude Gaia.

Escrito por ONDA LIVRE

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