O Macedense carimbou este sábado mais uma derrota na Fase de Apuramento a Campeão da II Divisão Nacional de Futsal, perdendo em casa com o Belenenses por 3-8.
A equipa de Macedo até marcou primeiro, mas o adversário deu a volta ao resultado.
Aos 31 minutos, Zé João leva o segundo amarelo e é expulso.
Já no final da primeira parte, na conversão de uma grande penalidade, o Belenenses faz o quinto e vai o resultado por 2-5 para intervalo.
Costinha tece críticas às decisões da arbitragem:
“As duas equipas estiveram corretas em campo e não houve o mínimo de problemas entre elas. Mas depois há quem não acompanhe os lances, pois se o fizessem, as decisões teriam de ser diferentes.
No penálti, o jogador tinha o braço no chão e um elemento da equipa de arbitragem disse-me que estava muito aberto, apesar de estar no chão, e outro veio dizer que não estava no chão. Cada um diz o que lhe apetece, não há unanimidade.
O tempo não para nas paragens e nós temos direito a conversar.
No caso do Zé João, não é acompanhado o lance, está atrás, o outro está de frente, e é expulso por simulação. Isto provoca alteração nos jogadores.
A quatro minutos do fim da primeira parte, o GDM estava a provocar erros no adversário, a ser forte e a discutir o jogo.
Depois, há livre e há penálti. Em dois minutos decide-se o jogo.
Na segunda parte tivemos de arriscar, subir linhas e ir atrás de um prejuízo que não foi provocado por nenhuma das duas equipas, mas sim por uma situação extra.”
Além desses constrangimentos, o técnico do Macedense reconhece que houve aspetos menos positivos que levaram a alguma “intranquilidade” do plantel:
“Provocámos a nossa intranquilidade.
Começámos a atacar a meio e a perder bolas no último homem, o que não pode acontecer.
Uma equipa que não defende com ajudas na ala, e sabíamos que estávamos a atacar por ala e a chegar à baliza adversária, a criar problemas, seja em paralelo ou em bolas simples, quando eles fechavam, explorávamos a ala contrária, e estávamos a fazê-lo muito bem.
De um momento para o outro, quisemos atacar a meio e aí gerou transições ao adversário e intranquilidade nos outros aspetos de jogo.”
Do lado do Belenenses, que gostaria de regressar à Liga Placard, o treinador, Tiago Guelho, diz que a vitória se ajusta:
“Começámos o jogo um pouco ansiosos e foi muito mau em termos de qualidade da nossa parte. Mas a verdade é que conseguimos sempre reagir, dando algum ênfase e qualidade ao nosso jogo, principalmente a partir dos 10 minutos da primeira parte.
Aos poucos, conseguimos entrar e controlar o jogo, fomos eficientes em termos de finalização, e a verdade é que conseguimos ter um bom resultado no final da primeira parte, mas que, na minha opinião, não se ajustou àquilo que se estava a passar no jogo, pela qualidade do Macedense.
Na segunda parte, conseguimos controlar o jogo durante os 20 minutos e penso que a vitória nos assenta perfeitamente.”
Amanhã o Macedense joga a 3ª eliminatória da Taça de Portugal e vai ao encontro do Barreirense.
Uma situação atípica, de grande desgaste, que Costinha admite que pode deixar marcas:
“Vai condicionar e pode ser determinante para as fases seguintes.
Mas não há como contornar isto.”
O Macedense mantém os mesmos três pontos, fruto de uma única vitória nesta fase.
Amanhã o encontro começa às 15h30 no Pavilhão Municipal Luís de Carvalho, no Barreiro.
Escrito por ONDA LIVRE