Estão criadas condições para Macedo de Cavaleiros receber, pelo menos, 50 refugiados da guerra e foi criado um Gabinete de Acolhimento de migrantes da Ucrânia de forma a ajudar estas pessoas que, eventualmente, busquem auxílio no concelho.
A estrutura junta-se a outras previamente existentes e pretende auxiliar na integração e acolhimento destas pessoas, como explica a vereadora, Sónia Salomé:
“É liderado pelo CLAIM e trata-se de um gabinete específico que, no fundo, vai comandar a logística de todo este processo.
O gabinete é liderado pela Proteção Civil, com os parceiros da rede social de Macedo de Cavaleiros.
Vamos assegurar alimentação, apoio psicológico e educação, se for necessário.
Também estão identificados locais para habitação, quer do município quer de outras instituições, que se voluntariaram com camas. Com estas condições podemos receber cerca de 50 pessoas, com tudo assegurado.
A Operação Colmeia também está envolvida no gabinete criado e vai ser por eles que vai passar a logística da alimentação e da própria inserção destas pessoas no mercado de emprego.”
E os locais para habitação já estão identificados:
“O Centro de Acolhimento de Salselas, que normalmente serve para acolhimento turístico, no âmbito do Geopark Terras de Cavaleiros. Temos também camas disponíveis em Balsamão e no Centro Dom Abílio Vaz das Neves.
Nesta fase avançaremos com estas camas, depois se a situação evoluir, veremos.”
Além das estruturas identificadas para dar abrigo a migrantes, tem havido ainda famílias a oferecerem-se para receber estas pessoas, conta o presidente da junta de Macedo, Sérgio Borges:
“Muita gente veio falar com a junta para se prontificar a receber refugiados.
Acho que isso primeiro deve passar pela rede, para que se verifique se há essas condições.
Os macedenses estão com vontade de ajudar.”
Para já, ainda se aguarda para saber se virão ou não refugiados da Ucrânia para Macedo de Cavaleiros.
Os pontos de recolha de bens disponíveis na cidade continuam abertos para receber bens que serão depois feitos chegar à Ucrânia. Os primeiros bens já foram enviados.
Escrito por ONDA LIVRE