Vai ser criada uma rota de turismo religioso que abrange os municípios do Baixo Sabor, Alfândega da Fé, Macedo de Cavaleiros, Mogadouro e Torre de Moncorvo. Serão 23 pontos de visita, onde os curiosos podem apreciar pinturas a fresco e murais em capelas e igrejas dos quatro concelhos, explica o presidente da Associação dos Municípios do Baixo Sabor, Eduardo Tavares:
“Consiste em termos várias pinturas a fresco e murais que temos nas nossas capelas e igrejas do nosso território. Um centro interpretativo será a entrada dessa rota.”
Vai ser ainda criado um centro interpretativo, em Macedo de Cavaleiros, e reabilitadas pinturas, algumas delas escondidas por altares:
“O centro interpretativo vai ser colocado na antiga estação de comboio. Estas pinturas a fresco vão ser reabilitadas, elas já existem em paredes que estão escondidas por outras pinturas que estão atrás de altares.”
Em Macedo de Cavaleiros será criada a porta de entrada desta rota, que Benjamim Rodrigues acredita que trará mais turistas ao território:
“Sim porque ficará referenciado e será um dos pontos de interesse.
Entre os vários tipos de turismo que temos na nossa zona, o religioso também é um dos grandes componentes.
Fará parte de um pacote de ofertas que levará as pessoas a procurar o centro interpretativo, pois é aí que começa a rota e onde estará o grande conteúdo.
Será um espaço temático, uma porta de entrada onde se pode encontrar pintura a fresco e que prepara o visitante para todas as alternativas que poderá conhecer durante a rota.”
O presidente explica que a intenção é que seja um espaço transparente, no reabilitado edifício da antiga estação ferroviária, para que possa ser visto também do exterior:
“A nossa intenção é podê-lo criar entre o espaço de exposição maior e o pequeno auditório, naquela zona vazia. Gastaríamos de criar ali um espaço transparente que possa acolher esse centro interpretativo. Pensámos nesta solução para não comprometer o espaço expositivo. Poderá estar também visível para quem utiliza a ecopista e não só para os turistas.”
O projeto “História a Fresco- Pintura Mural” vai custar cerca de um milhão de euros, 85% vai ser financiado pelo Norte 2020.
Escrito por BIGANTIA (CIR) e ONDA LIVRE