O Macedense / Doolibar Sociedade Oleica carimbou hoje a terceira derrota consecutiva no Campeonato Nacional de Futsal da II Divisão.
No jogo da terceira jornada, que disputou este sábado em casa com o Marítimo, perdeu por 3-4 e mantém-se sem pontos.
Um jogo equilibrado que poderia ter caído para qualquer um dos lados, considera o treinador, Costinha:
“Entrámos no jogo a mandar nele, ganhámos vantagem, fomos um coletivo com qualidade e não deixámos o adversário jogar. Podíamos ter dilatado o marcador mas não o fizemos e depois, por infelicidade individual, o adversário consegue virar o jogo para 2-1.
Depois desligámos do jogo, não fomos equipa, o Marítimo partiu do 2-1 e até ao fim da primeira parte foi mais equipa. Conseguimos aguentar até ao intervalo.Depois voltámos já com outra intensidade, igual ao início, conseguimos dar a volta e acontece a igualdade. Desligámos novamente, acusámos o golo e o que veio a seguir já aconteceu por não estarmos focados no ataque.Não foi um jogo tão bem conseguido como, por exemplo, o da semana passada, em que fomos muito superiores ao Famalicão. Neste tivemos parte em que fomos muito superiores e outras em que o foram eles. Se calhar seria justo o empate mas aceita-se a vitória do adversário.”
O Macedense ainda não venceu qualquer jogo esta época, no entanto, Costinha não se diz preocupado, até porque os objetivos vão começar a disputar-se a partir de janeiro, na fase de manutenção. Mas há erros que, agora, têm de ser corrigidos:
“Os nossos objetivos começam em janeiro, em que vamos lutar pela manutenção. Basta comparar os orçamentos, qualidade individual, foco e trabalho.
Se chegarmos a dezembro com zero pontos temos as mesmas hipóteses de manutenção que se chegarmos com 20, que também não chega para ir à fase de subida.
Agora, temos de ser uma equipa a oscilar menos emocional e exibicionalmente, temos de melhorar e queremos pontuar. Temos de nos preocupar com a evolução.
Na primeira fase tanto dá ficar em quarto como em último.
O ano passado ficámos em antepenúltimo e ficámos em primeiro na segunda fase.
Da maneira que está organizada a segunda divisão, dá margem para irmos melhorando.
Agora, não era isto que queríamos e sou o primeiro a estar desencantado. Temos de procurar o que se tem de melhorar e trabalhar, mas não estou preocupado em termos pontuais porque não há preocupação alguma.
Claro que gostava de ir aos quatro primeiros.”
Já o Marítimo, que quer chegar à fase de subida e lutar pela apuramento para a Liga Placard, conseguiu em Macedo de Cavaleiros a terceira vitória e soma agora nove pontos.
Depois de uma semana complicada, o técnico, Francisco Aguiar, admite que não encontraram facilidades num jogo “sofrido” por ambas as equipas:
“Já sabíamos que ia ser um jogo difícil, também tínhamos um jogador expulso, dois lesionados, a semana de trabalho também foi difícil, com várias dificuldades com jogadores que sentiram alguns toques, pelo que tentámos gerir da melhor maneira.
Viemos para cá e tentámos pôr o nosso jogo, na primeira parte até conseguimos impor mais o nosso modelo de jogo e a maneira com que gostamos de jogar. A seguir, quando nos apanhámos atrás de um resultado, tivemos que correr riscos, e conseguimos empatar e passar para a frente.
Foi um jogo de bastante sofrimento porque ambas as equipas queriam ganha. O Macedense ainda não tinha pontuado e sabíamos que queriam encarar este jogo como a hipótese de virar a página e começar com os bons resultados. Nós, como temos já duas vitórias, queríamos continuar nessa senda.”
No próximo sábado o Macedense vai ao encontro do Modicus Bruval, em busca dos primeiros pontos.
Escrito por ONDA LIVRE