Inaugurada em Macedo de Cavaleiros a II Bienal de Arte Contemporânea de Trás-os-Montes

Foi inaugurada este sábado a II Bienal de Arte Contemporânea de Trás-os-Montes – Linha de Água.
Conta com obras de mais de 150 artistas, nacionais e internacionais.
Jaime Silva é um deles e foi homenageado este sábado. É vice-presidente da Sociedade Nacional de Belas Artes e um dos curadoras desta bienal, que considera ser um “manifesto” dos artistas trazendo arte para o interior do país:

“Acho que este é um manifesto dos artistas no sentido de reconsideração da organização do território.
Não basta dizer que amamos a natureza, é preciso trabalhar, justificar essa presença das pessoas em relação com o contexto natural e acho que é necessário e urgente que se processe nesse sentido.”

Presente na inauguração esteve João Silva, da Divisão de Promoção e Programação Cultural da CCDR-Norte, que vê nesta mostra de arte uma forma de aproximar as pessoas e trazer mais gente à região:

“A cultura no geral e a arte em particular são ferramentas essenciais para aproximar as pessoas e, por isso, qualquer iniciativa que agregue bons artistas, neste caso que representam a arte contemporânea nacional, para uma região que, não com tanta frequência quanto se quereria, tenha acesso a essa arte, é ótimo, mais ainda criando um evento que congrega as vontades não só de um, mas sim de vários municípios, fazendo com que a população circule dentro de um território que é pequeno.
Tem também a vantagem de trazer pessoas de fora a estas terras, sobretudo através dos artistas que estão cá representados, que têm orgulho por estarem presentes nos vários espaços que compõe a bienal, trazem pessoas com eles para apreciarem a sua obra e, ao mesmo tempo, verem em que contexto é que ela está integrada.”

Além de espaços expositivos no concelho de Macedo de Cavaleiros, esta bienal foi também alargada aos municípios de Vinhais, Freixo de Espada à Cinta e Alfândega da Fé.
Uma oportunidade de fazer o gosto a quem passa e atrair também públicos específicos, refere o autarca de Macedo de Cavaleiros, Benjamim Rodrigues:

“Esperam-se públicos ocasionais e públicos específicos.
O ocasional é o visitante que visita o território e nem sequer vem à procura da bienal.
O público específico é aquele que gosta de arte e os próprios artistas.
Vêm muitos artistas para conhecer as obras em exposição e nós temos aqui muitos tipos de artistas que são provenientes não só do território nacional, alguns mais privilegiados que outros, mais prestigiados, mas, no fundo, a ideia é mostrar novos e jovens artistas, assim como performances distintas.”

II Bienal de Arte de Arte Contemporânea de Trás-os-Montes Linha de Água abriu ao público este sábado em Macedo de Cavaleiros.
Está patente até 30 de novembro.

Escrito por ONDA LIVRE

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