Foi assinado o contrato para o projeto da Casa da Ceifa e da Malha em Morais, que visa a execução da primeira fase, entre a Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros e a Junta de Freguesia de Morais, e a Associação de Municípios do Baixo Sabor.
Trata-se de um Pavilhão com o objetivo de colher diversas atividades, como culturais, certames entre outras, como explica Benjamim Rodrigues, presidente da autarquia:
“Tem o nome de Casa da Ceifa e no fundo, vai funcionar como a Casa de Memória das ceifas antigas. Eu acredito que será um pavilhão multiusos polivalente, que terá várias funções como o convívio, de reavivamento de memórias culturais. Pode receber feiras, eventos tradicionais, eventos de empreendedorismo, eventos de caça, entre outros.
Morais é uma terra com tradição em várias áreas. Até podemos lá fazer seminários cinegéticos, porque também há tradição nesta área, como a Feira do Javali e do Porco.
Este pavilhão não terá tanta dimensão, como outros no concelho, mas já é considerável.”
Para já será realizada a construção do pavilhão de 1000 m2, numa primeira fase, como explica Miro Valadar, presidente da Junta de Freguesia de Morais:
“Tudo o que é de balneários, cozinhas, são à parte do pavilhão. Por isso é que há várias fases. Nesta primeira fase, vamos começar com o pavilhão. Espero que brevemente as obras comecem, que já temos tudo aprovado. Considero que vai ser uma mais valia para a nossa população e para as freguesias à volta de Morais, que poderão beneficiar das valências do pavilhão que pode ser também utilizado.”
Uma obra que vai abrir novos horizontes, mesmo para a prática de desporto, garante o autarca:
“Consideramos que era uma mais valia que faltava a Morais porque temos alguns eventos que decorrem no inverno. Para além, das festividades que podem também acontecer lá.”
O Pavilhão vai ficar localizado em frente à GNR.
O contrato foi assinado na passada quinta-feira, no auditório da Associação Comercial, Industrial e Serviços de Macedo de Cavaleiros – ACISMC, aquando da entrega de prémios aos alunos do IPB, no painel de Inovação e Empreendedorismo, no âmbito do Poliempreende.
Tem um custo de 200 mil euros. As obras vão ter início brevemente.
Relembre-se que a aldeia de Morais tem uma tradição agrícola associada ao fabrico do pão e é considerada uma aldeia de antigos segadores.
Escrito por Onda Livre