Dispositivo de combate a incêndios rurais no distrito de Bragança mantém-se

O dispositivo de meios de combate a incêndios no distrito de Bragança mantém-se idêntico ao do ano passado.

Os meios aéreos disponíveis permanecem os mesmos, ou seja, Macedo de Cavaleiros volta a ser a base de um helicóptero pesado Kamov, há dois helicópteros ligeiros, um sediado em Bragança e ainda outro em Alfândega da Fé, e dois aviões anfíbios em Mirandela.

Em Macedo de Cavaleiros, o dispositivo mantém se igual com as mesmas viaturas e os mesmos operacionais, tal como confirma, Joca Venceslau, comandante dos Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros, dizendo que o ano passado houve um número reduzido de ocorrências:

“O dispositivo mantém-se igual e tudo está de acordo. O ano passado foi um ano agradável, no próprio concelho e também a nível nacional. Houve uma diminuição drástica de ignições e automaticamente, haverá mais disponibilidade para aqueles que ocorrem, e por isso, mesmo, mais capacidade de resposta. O dispositivo mantém-se o mesmo.”

Apesar deste ano, a nível nacional o Dispositivo de combate a incêndios ter sido reforçado, contando com mais 261 operacionais, mais 78 equipas e mais 183 viaturas.

A capacidade máxima será na totalidade de 14 mil 155 operacionais, 3 mil 162 equipas e 3 mil 174 viaturas com os 70 meios aéreos.

Isto num dia que o governo português assina esta quinta-feira, o contrato de aquisição de dois aviões bombardeiros pesados DHC-515 Canadair no valor de 100 milhões de euros. Os novos meios de combate aos incêndios deverão chegar em 2029 e vão ser financiados com fundos comunitários.

A nível local, brevemente também Macedo de Cavaleiros poderá contar com uma equipa de Sapadores Florestais a funcionar no Parque Florestal, sob a dependência do Comando Nacional do ICNF- o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), para 20 elementos. Neste momento, os elementos estão sujeitos à fase de finalização do concurso. A última ata com os candidatos admitidos e excluídos é de 14 de Junho, deste ano, e os operacionais ainda vão realizar a formação, num total a nível nacional de 125 operacionais. O concuro teve início a 11 de Janeiro.

Também este instituto, indica dados provisórios em que desde o início do ano deflagraram 1.796 incêndios rurais, que consumiram cerca de 2.918 hectares, 56% dos quais referente a matos, 19% a povoamentos florestais e 25% a terrenos agrícolas.

Até esta última semana, as temperaturas não foram muito elevadas o que ajudou e muito no combate a incêndios com o registo de poucas ignições, no entanto, para hoje o IPMA emitiu um alerta amarelo de “tempo quente” com a indicação de persistência de valores elevados da temperatura máxima.

Escrito por Rádio ONDA LIVRE