A Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros já perdeu 10 técnicos superiores no âmbito do regime de mobilidade, sobretudo para a Autoridade Tributária. O número foi adiantado por Benjamim Rodrigues, presidente da câmara de Macedo de Cavaleiros, à margem da reunião pública do executivo, que decorreu ontem.
O motivo principal passa pela progressão na carreira, como explica o autarca:
Eu não lhe posso dar o número exato de funcionários, porque não sabemos. Até hoje poderia haver pedidos de mobilidade. E ainda haverá uma outra fase. Mas posso assegurar que já 10 funcionários já terão saído para as finanças. Estamos a falar de técnicos que têm uma formação muito complexa. Adquirem competências ao longo de muitos anos. E depois, este serviço dá-lhe outras condições com as quais nós não podemos competir, nomeadamente condições remuneratórias e de progressão na carreira. Torna-se atrativo e sedutor e estamos a assistir que muita gente concorre para as Finanças.
Outro assunto relevante discutido e aprovado foi o investimento nalgumas freguesias do concelho. O autarca explicou que para já vão avançar com algumas obras, mas garante que o investimento explanado no Plano para 2025 será todo executado, depois de ser contraído o empréstimo a médio e longo prazo, que ainda irá aprovação da próxima Assembleia Municipal agendada para o fim de fevereiro:
Estes investimentos fazem parte do Plano para 2025 para as freguesias. Uns projetos vão ser delegados, nas próprias Juntas de Freguesia e outros que serão executados por nós.
Umas obras queremos que avancem já, por isso vieram a esta reunião poucas obras, que vão avançar com o nosso capital. E depois os outros investimentos serão custados pelo empréstimo de médio e longo prazo. Não podemos dar ênfase a estes projetos, porque todas as freguesias vão ter investimento sem exceção.
A oposição do PSD, no período antes da ordem do dia questionou o executivo sobre a zona envolvente da central de camionagem, por causa do estacionamento excessivo que está acontecer naquela zona, causando diversos constrangimentos. E também manifestou a preocupação pelo número crescente de funcionários a pedirem o regime de mobilidade.
Escrito por Rádio ONDA LIVRE