Associação Agriarbol promoveu um colóquio sobre novos apoios para agricultores e produtores florestais

Estão abertas candidaturas até ao dia 28 de fevereiro, no âmbito do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC) para jovens agricultores. Estas medidas foram algumas das explicadas, este sábado, numa sessão informativa para agricultores e produtores florestais, no Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros, promovida pela Associação dos Produtores Agro-Florestais da Terra Quente (Agriarbol). O presidente da direção Dinis Martins, explica a que se destinam estas candidaturas:

No âmbito do PEPAC, há várias medidas que estão previstas. Umas já estão abertas, outras vão abrir. Vamos dar informação transversal às diferentes medidas, mas vamos incidir mais, a nível informativo, naquela que já está em vigor que é direcionada para jovens agricultores e apoio às explorações. Já está a decorrer a primeira fase de concurso que termina a 28 de fevereiro. E logo no início de Março, está previsto abrir uma segunda fase. São alíneas destinadas a jovens produtores, no que diz respeito à fase de produção agrícola e pecuária. Está direcionado para qualquer cultura, desde que se enquadre e que se adapte na nossa região. É sempre um projeto que tem possibilidade e potencialidade para aprovação.

Também foram apresentadas medidas de apoio, no âmbito do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência), centradas na investigação, divulgação, e informação do sector agro-florestal:

E vamos também fazer uma alusão a algumas medidas que estão em vigor, no âmbito do Turismo de Portugal, para o sector agro-turístico. Está previsto que em março, abra a linha de apoio para o investimento, para as PME’s, para a área de agro-turismo, para Turismo Rural, por exemplo, e também, para a transição digital.

A associação pretender criar uma nova dinâmica, no âmbito do quadro comunitário, do sector de florestal, para a plantação de árvores autóctones, como o castanheiro, a azinheira e sobreiro:

Para o sector agrícola, os procedimentos fluem com mais facilidade. Estamos numa zona de muita produção agrícola, embora também seja caraterizada pela área florestal. Mas que não tem tanta adesão. E nós queremos, realmente, criar uma dinâmica nova, no âmbito deste quadro comunitário, no sector florestal. Com o objetivo de realizar o aproveitamento do que há, nomeadamente, as espécies autóctones, no caso das madeiras nobres, como o castanheiro, o carvalho, a azinheira e o sobreiro. E incentivar também para o povoamento de algumas resinosas, mais nas zonas das serras, na de Bornes e Nogueira. Vão haver apoios de âmbito coletivo, para agrupamentos, e também os individuais. Os prioritários são os coletivos, que podem ter apoios até 80% a fundo perdido, do valor elegível, que seja aprovado no âmbito do projeto.

A Associação dos Produtores Agro-Florestais da Terra Quente (Agriarbol), que tem sede em Macedo de Cavaleiros promoveu uma sessão informativa de apoio aos agricultores e produtores florestais.

Escrito por Rádio ONDA LIVRE

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *