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Chegou ao fim a XXV edição da Feira do Folar de Valpaços – Produtos da Terra e seus Sabores com um balanço extremamente positivo.
Fica a opinião de quem visita:
“Por acaso é o primeiro ano que passo aqui na Feira do Folar. Sou emigrante e é a primeira vez que visito. É uma maravilha, não há melhor. O folar é o melhor do mundo, não há nada a dizer, é uma maravilha, tudo o que é bom, o nosso povo e as nossas tradições. É o melhor que há”, realçou Avelino Matias.
“Não estou cá, mas vim cá há dois anos. O ano passado não estive, agora viemos também com familiares. A feira está boa, mas estamos a chegar. Já provei o folar e está muito bom”, contou Fátima Gomes, também emigrante, mas natural de Chaves.
“Cada vez está mais fraca, porque o movimento vai sendo menos, mas até ver, está uma feira mais ou menos. Fui taxista durante 30 anos, aqui em Valpaços e já vi as mudanças. No entanto, vale sempre a pena”, destacou Carmino Moreiras, de uma localidade próxima de Valpaços.
O certame contou com mais de 100 expositores apenas do concelho, de diversas tipologias desde fumeiro, de vinho, azeite, frutos secos, mel, compotas, artesanato, entre outras, e claro o folar é o rei, com 15 comerciantes deste produto tão apreciado e distinto. No domingo, as prateleiras estavam praticamente vazias.
Fica também a opinão dos comerciantes:
“Super bem, cada feira que se realiza eu acho que é sempre melhor, todos os dias é sempre melhor. As prateleiras vazias foram sinónimo que a feira correu bem. É sempre assim, principalmente no domingo. Porque nós temos aqui a pastelaria em Valpaços, então conseguimos ter sempre o produto quando nós precisamos. Temos sempre entregas, de 10 a 20 minutos, e temos sempre produto. Já os visitantes dizem que o folar é uma maravilha, mas o preço é um bocadinho caro. Não subimos ao preço do ano passado. O preço praticado foi de 14 euros por quilo. Mantivemos o preço, apesar dos ovos terem subido”, contou Cristina Pereira, da Pastelaria Pereira de Valpaços.
“Correu bem, menos no sábado à tarde por causa da política, aquando da visita de Luís Montenegro a Valpaços. Invadiram tudo e nós não podiamos vender porque estavam aqui à frente de tudo. E as pessoas não podiam chegar aqui para comprar. Mas hoje já vendi bem, graças a deus. Mas ontem podia ter vendido mais, se não fosse isso”, comentou a produtora Elisabete Santinho, da Pastelaria Royal, também de Valpaços, que já participa há três anos.
“Represento uma marca de vinhos Sousa, Pedra Alta de mel e Fonte Ferrada de azeite e frutos secos. O balanço que faço é que está no seguimento das anteriores, com bastante gente e compras, explicou Filipe Sousa, que participa já há mais de sete/oito anos.
“Temos um balanço positivo. Chegamos ao final e o produto está quase todo vendido. Houve muita gente e correu bem. É sempre uma aposta ganha participar e esperemos que continue assim”, explicou Ana Rodrigues, da Casa da Amoreira, que já participa na feira há 22 anos.
Já o presidente da Câmara Municipal de Valpaços, António Joaquim de Medeiros, manifestamente satisfeito, garantiu que todas as expectativas foram superadas, com a presença de cerca 250 mil pessoas e que o volume de negócios andou à volta de um milhão e meio de euros.
“Eu, antes de responder à pergunta, quero agradecer a toda a comunicação social pela divulgação que fez à visésima quinta feira, o meu muito obrigado. O balanço que eu faço, começo por lembrar a frase que mencionei na abertura, festa molhada, festa abençoada, e foi de facto uma festa abençoada. Na altura, disse que esperávamos entre 180 a 200 mil, mas atrevo-me a dizer que seguramente visitaram-nos 250 mil pessoas. E o volume de negócios, pelo que vê está tudo vazio, andará muito à volta de um milhão e meio de euros. É um balanço muito positivo.”
Do programa constaram inúmeras iniciativas como “Jornadas Gastronómicas”, “Raid TT Rota do Folar”, programa “Terra a Terra da TSF,” e ainda muita animação musical e cultural.
A Feira do Folar foi organizada pela câmara Municipal de Valpaços, em parceria com a EHATB – Empreendimentos Hidroelétricos do Alto Tâmega e Barroso EIM SA, com um orçamento de 150 mil euros.












Escrito por Rádio ONDA LIVRE
Fotos: Rádio ONDA LIVRE