André Vaz é o único concorrente para presidente da direção dos órgãos sociais do Grupo Desportivo Macedense, para as próximas eleições marcadas para o dia 16 de junho, nesta segunda-feira.
André Vaz tem planos de continuidade para o GDM, e um objetivo claro, conseguir subir de novo à segunda divisão:
“Os nossos planos para o clube são claros. É viver o clube, proporcionar aos nossos adeptos, à nossa massa adepta, as maiores alegrias possíveis e tentar engrandecer cada vez mais o clube.
Claramente, após a subida da divisão, que é incontornável, o nosso objetivo para já é tentar formar a melhor equipa possível para tentar atacar já a subida da divisão nesta próxima época.
É um trabalho que vai ser difícil, não depende só de nós. A nossa parte estamos a fazê-la, a equipa técnica, os diretores e o staff, que está a fazer esse trabalho, que é tentar construir a melhor equipa possível dentro das limitações que temos, tanto financeiras como de recursos.
E depois também esperar um bocadinho e ver como é a evolução das outras equipas, como é que os adversários se vão colocar, porque não nos adianta fazer o plantel que achamos que é muito bom. Se depois as outras equipas vão ter plantéis que possam ser melhores.
E depois, como se diz, a bola é redonda e às vezes falta a estrelinha da sorte, o que nos aconteceu este ano. Mas vamos atrás dela já no próxima época”.
Por isso, também será um projeto de continuidade da Academia Macedense que já deu frutos, neste primeiro ano de implementação em diversas vertentes, como acrescenta:
“Já foi claro, tanto para os atletas, como para os pais, como para a comunidade, que já deu frutos.
Viu-se uma grande melhoria, nesta última época, por causa da formação. Melhoria tanto ao nível do número de praticantes, qualidade de treino, qualidade e condições de treino e não só para os jogadores. Em termos de troféus, neste primeiro ano, que não era aquele objetivo inicial, que era ir reestruturando, mas neste primeiro ano conseguimos duas taças distritais já, no escalão de júniores e juvenis. Portanto, são os escalões mais importantes no que concerne a formar jovens que possam integrar o plantel senior mais tarde, e são aqueles que já estavam a trabalhar com o clube há mais tempo.
Quanto a resultados, a equipa de juvenis venceu este campeonato, e a equipa de júniores está a disputar essa vitória até a última jornada.
Por isso, em termos de formação, a Academia Macedense foi uma boa aposta e será para manter e melhorar cada vez mais”.
Quanto ao facto de ser lista única, para o candidato de 42 anos, é sinónimo de união do clube:
Sim, na minha opinião, e acho que é transversal, a toda a gente que vive futsal e vive o Macedense
Acho que o facto de haver uma lista única, neste momento específico, é sinal de união de todos os macedenses e todos os adeptos do futsal. O Macedense é um clube diferente da maior parte dos clubes, é uma família. O nosso slogan é mesmo este, um clube, uma família, uma região.
E, felizmente, nós, tanto a massa adepta, claque, simpatizantes, macedenses, veem o Macedense como um clube diferente e unido.
O facto de haver lista única, na minha opinião, é, pura e simplesmente, porque o trabalho está a ser bem feito.Há percalços, como há em todos os lados da vida, mas esse percalço não quer dizer que se falhou, quer dizer que não se atingiu o objetivo principal, mas trabalhou-se para isso.
A partir daí, penso que o clube está unido. Os diretores estão unidos, os jogadores que já temos renovados para o plantel, também se encontram unidos e acreditam no projeto de continuidade e de tentar atacar a subida da divisão.
Portanto, não vejo que seja mau, pelo contrário, acredito que é um bom sinal, um sinal de união deste clube.
Por outro lado, ser uma lista única, traz mais responsabilidade ainda, porque é o acreditar no trabalho da equipa que estava a desenvolver.
E que vai continuar, só com umas remodelações, e dá-nos a responsabilidade acrescida
de provar que estamos certos, estamos no caminho certo e que vamos tentar recuperar aquilo que achamos que merecemos, que é estar nos mais altos patamares do futsal nacional”.
O seu vice-presidente será Alexandre Lemos e o tesoureiro Duarte dos Santos. Já para a mesa da Assembleia, o nome apresentado será João Pires, e Luís Vaz, presidente do Concelho Fiscal.
Esta é a única lista candidata aos órgãos sociais do clube para o biénio 2025/2027.
André Vaz tem 42 anos. Há mais de 20 anos que está ligado à história do clube, é empresário em nome individual, administrador de uma cooperativa de frutos de casca rija e professor de Educação Física. Licenciado em Educação Física e Animação Social e Mestrado em Agronomia.
Escrito por Rádio ONDA LIVRE