Macedo de Cavaleiros está na 163ª posição no Ranking de Competitividade Municipal 2025

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Macedo de Cavaleiros está na 163ª posição no Ranking de Competitividade Municipal 2025 elaborado pelo Instituto Mais Liberdade.

O estudo foi apresentado recentemente, a pouco tempo das eleições autárquicas, de forma, segundo refere o instituto na sua página com “o objetivo de oferecer informação clara e comparável a famílias, empresas e decisores públicos, destacando boas práticas e fragilidades locais.”

Foram avaliadas 11 categorias de competitividade nos municípios portugueses com mais de 10 mil habitantes e que foram dadas a conhecer, agora, as suas conclusões.

As 11 categorias de competitividade são rendimentos familiares; capital humano; capital produtivo; saúde; educação; habitação; cultura e entretenimento; proteção e justiça; serviços essenciais e ferrovia; fiscalidade e endividamento autárquico e ainda, por último, competitividade envolvente.

Estas categorias são resultantes de indicadores públicos e comparáveis (INE, Pordata e outras fontes), normalizados numa escala de 0 a 100. As dimensões famílias e empresas têm um peso de 50%, serviços, infraestruturas e governação local representam 40% e a competitividade envolvente corresponde a 10% da classificação final.

No que diz respeito à primeira e a segunda categoria, o Município de Macedo de Cavaleiros indica números a vermelho. A primeira refere-se a rendimentos familiares, o Município ocupa a pontuação de 176, com a análise de indicadores como o rendimento bruto declarado deduzido do IRS. Já a segunda categoria, capital humano tem uma pontuação de 167, que tem em conta a população com mais de 21 anos com ensino superior, desempregados inscritos no IEFP em percentagem da população residente), população em idade ativa (25 a 64 anos) e variação percentual da população residente entre 2014 e 2024.

A terceira categoria refere-se ao capital produtivo com 144 de pontuação, que tem em conta indicadores como o Valor Acrescentado Bruto (VAB) por empresa; número de empresas por habitante, percentagem de grandes empresas, percentagem de empresas de I&D, indicador de concentração do VAB das quatro maiores empresas, entre outros.

Na quarta categoria analisada, a saúde, o número passa a amarelo, com 99 de pontuação, tal como as seguintes categorias analisadas. Sendo que esta tem em conta o número de médicos por mil habitantes, camas em hospitais públicos por 100 mil habitantes e farmácias e postos farmacêuticos móveis por 100 mil habitantes.

Na educação com pontuação de 81, tem em conta indicadores como média do ranking de superação das escolas, instituições do ensino superior por 100 mil habitantes e docentes do ensino não superior por mil habitantes.

Na categoria de habitação a pontuação é de 62, ainda a amarelo, tendo em conta indicadores como o valor mediano das rendas por m2 de novos contratos de arrendamento de alojamentos familiares, valor mediano por m2 das vendas de alojamentos familiares nos últimos 12 meses, fogos licenciados em construções novas para habitação familiar por 10 mil habitantes, percentagem de alojamentos familiares sobrelotados e percentagem de alojamentos familiares com necessidades de reparação (%).

Na categoria de cultura e entretenimento a pontuação é de 20, passando a verde, tendo em conta indicadores como o número de espetáculos ao vivo, espetáculos ao vivo por mil habitantes, número de museus, museus por 100 mil habitantes e o número de exposições e exposições por 100 mil habitantes.

No indicador proteção e justiça a pontuação é de 83, tendo em conta o número de crimes por mil habitantes, número de bombeiros por km2, municípios com serviço de polícia municipal e processos pendentes em justiça civil por mil habitantes (tribunais de 1.ª instância).

Na seguinte categoria, com pontuação de 83, diz respeito a serviços essenciais e ferrovia, que tem em conta os estabelecimentos de Bancos e caixas económicas, postos de correio e estações de comboio, todos estes últimos por 100 mil habitantes e ainda caixas automáticas de multibanco por mil habitantes.

Na penúltima categoria, fiscalidade e endividamento autárquico, a pontuação é de 82, tendo em conta os seguintes indicadores: total de impostos cobrados pelas Câmaras Municipais per capita, taxa de IMI, derrama municipal (taxa normal) e dívida das Câmaras Municipais per capita.

Na última categoria que se refere à competitividade envolvente, o município macedense ocupa a posição 27, também assinalada a verde, que avalia os benefícios que um município obtém da sua proximidade geográfica a outros municípios altamente competitivos, num raio de 50 km.

Os primeiros lugares da lista são no litoral, nomeadamente Lisboa, Oeiras e Porto. Os últimos três da lista são Ponte da Barca, Valpaços e Moura.

Já no que diz respeito a outras cidades ou vilas transmontanas, Bragança ocupa a sexagésima quinta posição (65). Vila Real ocupa a octogésima segunda posição (82). Já Mirandela encontra-se na centésima quinquagésima nona posição (159). Vila Pouca de Aguiar na centésima octogésima terceira posição (183). E mesmo uma posição acima da linha de água, está Valpaços, com a centésima octogésima quinta posição (185).

O índice avalia a atratividade e a qualidade de serviços e infraestruturas dos 186 municípios portugueses com mais de 10 mil habitantes, abrangendo 94% da população nacional.

Este estudo foi publicado há cerca de uma semana, no dia 1 de outubro deste ano.

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