Com a vinda da pandemia, o clube não pôde realizar a prova nos últimos dois anos, que conta para o Open Regional de XCM.
O vencedor foi Luís Moura, do CTM Vila Pouca de Aguiar, que demorou duas horas, 19 minutos e 23 segundos a chegar à meta, depois de percorrer 60 km, com 1400 de acumulado. Uma prova que considerou acessível:
“O percurso não era muito difícil mas o vento dificultou um pouco a tarefa.
Era bastante acessível e mais fácil do que estou habituado.”
Em segundo lugar ficou o companheiro de equipa do CTM de Vila Pouca de Aguiar, Francisco Fernandes e Jorge Mariz, do Velo Clube de Bragança, conseguiu o terceiro lugar.
Em femininos, que só competiram na meia-maratona, o primeiro lugar foi de Sílvia Costa, que em uma hora e 40 minutos fez os 35 km da prova, com 800 de acumulado. Uma prova que, no geral, agradou à atleta, que lamenta apenas o número de participantes:
“Vocês aqui no Nordeste Transmontano fazem percursos espetaculares. Claro que tem técnica na descida, com subidas curtas mas duras.
Gostei muito do percurso, estava bem marcado e sinalizado. Gostei muito das paisagens. Foi uma prova muito bem conseguida.Há muito pouca gente e no arranque da partida viu-se isso, o que me deixou triste. As pessoas que querem dinamizar o desporto não estavam.”
A participar estiveram 150 ciclistas, um número que superou as expetativas da organização.
No entanto, depois dos dois últimos anos, marcados pela pandemia, tem-se verificado uma menor adesão a provas competitiva. O presidente do Clube de Ciclismo de Macedo, Tiago Neto, considera que pode ser necessário fazer algumas reformulações para atrair mais atletas à competição:
“As provas que se fizeram já este ano têm tido muito pouca adesão, nomeadamente as do Open, e acho que conseguimos colocar aqui bastante gente, atendendo a todos esses condicionalismos.
Depois da pandemia acho que as pessoas deixaram de fazer competição e estão mais abertas aos passeios.Temos que juntar todos os clubes para tentar perceber no que podemos evoluir para puxar mais gente e mudar um pouco este paradigma, em 2023.”
Além da maratona e da meia-maratona, houve ainda a vertente de passeio.
Tiago Neto explica que um dos objetivos também é dar a conhecer a região:
“Durante o percurso, tentámos passar sempre em alguns pontos das aldeias para as pessoas conhecerem e trazer algum dinamismo a essas localidades. Criámos também um ponto gastronómico.
Hoje tivemos também os nossos Caretos de Podence a chocalhar os participantes durante o percurso.
Gostamos da competição mas, acima de tudo, que as pessoas se divirtam, venham passear e conheçam Macedo de Cavaleiros.”
A Maratona BTT Azibo 2022 aconteceu este domingo e foi a penúltima prova do Open Regional de XCM. A última também acontece no concelho de Macedo de Cavaleiros, no dia 13 de novembro, organizada pela associação Vimont, de Vilar do Monte.
Escrito por ONDA LIVRE