A Região Demarcada do Douro vive uma ameaça de catástrofe social e económica, isto porque, muitos viticultores ainda nem começaram a vindima e admitem deixar parte da produção de uvas nas videiras. Falta quem compre a produção e as uvas poderão não ser colhidas.
Na Região Demarcada do Douro há viticultores que admitem deixar parte da produção de uvas nas videiras.
A procura pelos produtores de vinho tem sido muito inferior à de outros anos, deixando os lavradores sem soluções para entregar toda a colheita ou parte dela.
Perante a incerteza, há quem ainda nem tenha começado a vindima, quando noutros anos já a estaria a acabar.
Manuel Fernandes, em Ervedosa do Douro, é um exemplo:
Este ano, a única certeza que tem, é que começa no dia 6 de outubro a vindimas as uvas que já vendeu:
Em 2023, Albano Fernandes começou a vindima a 26 de agosto e terminou a 20 de setembro. Este ano tudo acontece a conta-gotas:
Para se perceber o preço de saldo, Manuel Covas faz as contas:
No início do mês, um grupo de 20 viticultores do Douro foi a Lisboa para um encontro com Marcelo Rebelo de Sousa. Saíram de Belém com alguma esperança, que está a esmorecer:
O que o Douro precisa é de uma revolução, defende Joaquim Monteiro:
Contra um Douro do avesso, em que quem produz uvas é quem vive pior, a Associação dos Viticultores e da Agricultura Familiar Douriense prevê novas manifestações para breve, avisa o dirigente Vítor Herdeiro:
Intervir através de manifestações contra a crise que assola a Região Demarcada do Douro.
INFORMAÇÃO CIR (Escrito por Rádio Ansiães)