Em seis anos de Centro cultural em Macedo de Cavaleiros, os espectáculos têm tido uma média de 180 espetadores.
O público assistente é bastante heterogéneo e há mesmo espectadores de fora do concelho.
A política continua a ser a de levar a cultura aos macedense a título gratuito, ou quando muito a preços simbólicos.
No sábado, para apagar seis velas, o centro cultural ofereceu um espectáculo da Orquesta do Norte.
Foi gratuito, como é aliás, a grande maioria dos espectáculos que pisam o palco do Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros.
A Orquestra do Norte e o concerto “Energia” simbolizam a força de cultura que esta instituição criou na cidade e no concelho de Macedo de Cavaleiros.
António Pinto, responsável pelo espaço, não tem dúvidas em fazer um balanço positivo de mais de dois mil dias de portas abertas.
Ouça aqui: Seis anos de cultura 1
Por espectáculo, a sala costuma estar mais de 50% de ocupação. A média anda pelos 180 espetadores.
Os preços continuam a preço simbólico, raramente passando os 2€ e António Pinto lembra que a receita de bilheteira não chega sequer para pagar os espectáculos.
“Os preços são simbólicos. Hoje é dia de oferta para comemorar o aniversário, mas são sempre preços que não pagam o espetáculo. Assim é uma forma de levarmos a cultura a toda a gente. Não há uma elite nos espetáculos de Macedo de Cavaleiros, o público varia em função do tipo de espetáculo. Temos mesmo gente que vem de fora do concelho”.
O concerto que assinalou os seis anos do Centro Cultural pretendeu passar uma mensagem de energia positiva em tempos de crise.
Manuel Teixeira, maestro convidado para dirigir a Orquestra do Norte no concerto em Macedo, faz contenção de palavras para descrever os apoios da cultura a nível nacional.
Ouça aqui:Seis anos de cultura 2
E para o maestro, Macedo de Cavaleiros tem pensado na cultura, por isso espera que assim continue.
“Claro que há exceções e autarquias que têm o bom senso de preservar e de manter”
46 músicos em palco, com um concerto de energia, não só, mas também para simbolizar a energia que o Centro Cultural de Macedo teve nestes seus seis anos de vida.
Por: Miguel Midões