Pelo segundo ano consecutivo, o prémio da Academia Pedro Hispano foi entregue a um macedense. Depois de Adriano Moreira ter recebido a distinção no ano passado, a Academia decidiu, este ano, destacar o trabalho do biblista português Frei Francolino Gonçalves.
O Frei, natural de Corujas, há 40 anos que se dedica à investigação bíblica.
A família está orgulhosa do homem, que se tornou padre, mas que nunca esqueceu a aldeia transmontana onde nasceu.
Antónia Gonçalves, chamada de Tonha pela Irmão, enche o coração de orgulho para falar daquele que este ano foi distinguido pela Academia Pedro Hispano. Um prémio que deixou Frei Francolino Gonçalves surpreendido e um prémio que premeia os já 40 anos dedicados à investigação bíblica.
Antónia Gonçalves destaca que esta distiunção foi um orgulho para a família.
“Eu acho que ele ficou contente, animado. Para nós foi um grande orgulho, para uma família pobre e humilde não é muito frequente ver-se uma pessoa como ele. A minha mãe é analfabeta e o meu pai também, no entanto, o meu irmão é assim”.
Antónia Gonçalves lembra que já na instrução primária o irmão se realçava pela inteligência e foi a professora que o encaminhou para a vida religiosa.
Ouça aqui: Distinção Frei Francolino
Frei Francolino Gonçalves tem dedicado a sua vida religiosa ao estudo da bíblia e não esquece Corujas, aldeia do concelho de Macedo de Cavaleiros.
Ouça aqui: Distinção Francolino 2
Frei Francolino Gonçalves é acarinhado em Corujas, nas suas vindas habituais à terra natal. No passado sábado recebeu, na Figueira da Foz o Prémio da Academia Pedro Hispano, por ser “um caso raro e incontornável da cultura portuguesa dos séculos XX e XXI”, refere a Academia.
Para breve estará a publicação, em português, de algumas das suas investigações fundamentais acerca do estudo da bíblia.
Por: Miguel Midões