No último fim-de-semana da Feira de S. Pedro realizou-se o Torneio de Tiro aos Pratos.
Organizado pelo Clube de Caça e Pesca de Macedo de Cavaleiros no Clube de tiro de Nogueirinha.
Estiveram presentes 61 atiradores do Inter Clubes de Trás-os-Montes e Alto Douro.
O Presidente do Clube Caça e Pesca, António Oliveira, refere classificação do torneio.
“Na classificação geral, em primeiro lugar ficou Antero Ferreira de Bragança, em segundo Jorge Pinheiro de Alijó, em terceiro João Maia de Chaves, em quarto António Machado de Valpaços. Na primeira categoria, ficou em primeiro lugar António Machado de Valpaços, em segundo Antero Ferreira de Bragança e em terceiro lugar ficou João Maia de Chaves. Na segunda categoria, o primeiro lugar foi conquistado por Paulo Barbosa de Bragança, em segundo António Costa de Mogadouro e em terceiro Paulo Barba de Bragança. Na terceira categoria, primeiro lugar Jorge Pinheiro de Alijó, Carlos Alves de Bragança ficou em segundo e em terceiro José Ventura de Valpaços. Por equipas, o primeiro lugar ganhou o Clube de Caça e Pesca de Bragança, o segundo o Clube de Caça e Pesca de Chaves e o terceiro lugar ganhou o Clube de Caça e Pesca de Celorico de Basto.”
O sucesso do torneio foi visível.
Nos próximos dias 14 e 15 deste mês realiza-se a última prova de Tiro aos Pratos.
“Foi um sucesso, teve um dia espetacular no domingo, no sábado os resultados não foram tao bons porque havia muito vento e muito frio, mas no domingo teve um dia espetacular, houve um grande convívio, o público gostou de assistir à prova em si. Estamos contentes com o trabalho que realizamos, tenho que dar os parabéns aos meus diretores e a todo o pessoal que me acompanha. O próximo torneio de tiro aos pratos é daqui a 15 dias, 14 e 15 deste mês em Bragança, é a última prova do campeonato de inter clubes de tiro aos pratos.”
O dono da empresa de Cartuchos Paredes, Nuno Paredes, lamenta o facto de cada vez menos existir caça nas terras transmontanas.
“As pessoas vinham trazer dinheiro a Trás-os-Montes, vinham gastar dinheiro em gasolina, comprar fruta e carne, vinham passear, isso foi feito porque alguém em Trás-os-Montes ficou a beneficiar com isso, houveram muitos que enriqueceram enquanto os labradores que são os donos das terras transmontanas, são os que fabricam o gado, a fruta, são os únicos prejudicados. Há muitas pessoas que não estão a ver, fazer o desporto, fazer carreira, trazer o dinheiro para Trás-os-Montes, sem dinheiro não se faz nada, um individuo não vem a Trás-os-Montes só para gastar dinheiro, mas chega aqui vê tanta dificuldade. Os transmontanos têm ficado muito prejudicados, desapareceu o dinheiro que vinha para o norte, antigamente queria-se um quarto e não se arranjava. Agora alguém lhes impôs essa política, os interessados nisso, em contra partida as pessoas transmontanas estão muitíssimo prejudicadas, que não escoam os seus produtos. Este desporto do tiro, ainda bem que não acabou, graças a duas ou três pessoas, que arranjaram este convívio para que as pessoas se juntem, para passar o tempo e torna-se uma coisa bonita. É gratificante para quem está a governar, sente este prazer, tal como eu, um simpatizante.”
Um torneio que fechou a semana da Feira de S. Pedro em Macedo de Cavaleiros.
Escrito por Onda Livre (CIR)