Está feita a apresentação formal da 30ª edição da Feira de S. Pedro, em Macedo de Cavaleiros, este ano com um espaço dedicado aos produtos regionais.
Há trinta anos a resistir aos tempos, o certame económico afirma-se como uma montra de capacidade produtiva.
A entidade organizadora, a Associação Comercial e Industrial e Serviços de Macedo de Cavaleiros espera este ano acolher 300 expositores.
O aumento deve-se ao espaço que este ano é dedicado aos produtos endógenos.
O presidente, António Cunha sustenta que na base estão as potencialidades que advém dos produtos regionais, como cartão identitário desta região.
“Vamos ter por volta de 300 expositores. É certo que nos anos anteriores houve menos expositores talvez porque eles tinham mais dinheiro para gastar e usavam standes maiores. Este ano penso que os expositores vão reduzir nas despesas e vão ter standes mais pequenos por isso automaticamente vai aumentar o número de expositores. Além disso temos expositores de produtos regionais que nunca houve na Feira de S. Pedro. Os produtos regionais em conjunto com o artesanato chamam muita gente. Tenho notado e temos visitado várias feiras e todas elas tem funcionado muito bem com produtos regionais.”
Xutos e Pontapés e Tony Carreira são os cabeças de cartaz da Feira de S. Pedro.
António Cunha pretende atingir as 40 mil pessoas nestes dois dias, e não tem dúvidas de que um bom cartaz cativa públicos e funciona como uma âncora ao sucesso do negócio por parte dos expositores presentes no certame.
“A aposta deste ano será feita sem riscos, queremos que tudo corra bem. Nós fazemos inquéritos aos expositores e a opinião de 90% deles é que as coisas podem correr melhor ou menos bem se os artistas forem bons ou menos bons. É importante a escolha dos artistas para a feira. Eu não digo que é um cartaz ousado, eu diria que é o cartaz ideal para o período que estamos a atravessar. Ou optamos por isto para fortalecer a economia local ou fazemos como a Troika, cortamos em tudo e vai tudo por agua a baixo. Temos que ter opções. Os políticos viram o que era para ficar, optaram pela Feira de S. Pedro e a meu ver optaram bem.”
Há dez anos na direção da ACISM, António Cunha diz que a Feira de S. Pedro engrandece a região e que as despesas são necessárias para manter a qualidade.
O orçamento deste ano ronda os 350 mil euros.
“Eu penso que daqui para a frente isto vai mudar outra vez. Os artistas que realmente são bons vão começar a ir aos eventos bons porque não há dinheiro para os eventos mais pequenos os terem e isso, na minha opinião, vai ser favorável para a Feira. Em termos de Feira, os orçamentos mudaram muito. Só para termos uma ideia, nós em publicidade gastamos na ordem dos 30/35 mil euros, em segurança gasta-se na ordem dos 10 mil euros. Tudo isto eram despesas que não existiam antigamente. Os artistas médios/baixos são baratos mas os artistas bons andam sempre na ordem os 50/45/40 mil euros.”
O preço dos bilhetes varia entre 1 e cinco euros, e dez cêntimos de cada entrada revertem a favor da Cáritas Paroquial de Macedo de Cavaleiros.
Outra das novidades é a pista de gelo ecológico que estará no recinto da feira.
Nomes como Roberto Leal, Tony Carreira, Xutos e Pontapés e Quim Barreiros vão passar pela Feira de S. Pedro, que decorre de 29 de Junho a 6 de Julho.
Escrito por Onda Livre
E quem paga isto? Festas destas faço-as eu, não é dificil, a ACIMC recebe dos expositores, a CMMC paga os espectáculos. Aqui está uma boa política, as promessas de há 8 anos continuam por fazer. Parque da cidade, central de camionagem, e outras obras mal acabadas pelo executivo, antiga via sul é uma delas, retiraram o cemitério velho, para se fazer um parque de estacionamento, mas continua sem nada, mas fez-se um Centro escolar onde dava jeito a alguém, quando se poderia ter feito no antigo parque de viaturas (armazém) da CMMC.
E estamos em crise, não se nota nada…