A Associação de Estudantes Africanos do IPB ficou pelo caminho na luta pelo título.
Esta associação foi criada com o objetivo de integrar os alunos africanos na comunidade estudantil brigantina.
O presidente do clube, Sténio Pereira, afirma que o balanço é positivo.
“É positivo porque nós conseguimos integrar, juntar pessoal, juntar ainda mais os estudantes africanos que estão em Bragança. Era esse o objetivo.”
O presidente adianta ainda que este projeto é para continuar.
“O projeto, em princípio, é para continuar. Nós queremos dar continuidade a isto porque sendo um projeto de integração social há mais estudantes a chegar a cada ano e nós queremos fazer tudo para que este projeto continue.”
Apesar do objetivo principal ser a integração social dos estudantes africanos, ao longo da época foram verificando que poderiam ir mais longe e vencer o campeonato.
Sténio Pereira refere que é inevitável o sentimento de injustiça no final desta competição.
“Nós entramos com o objetivo de integrar o pessoal, o projeto tinha como principal objetivo a integração social. Nesse aspeto nós alcançamos o objetivo mas depois com o avançar das jornadas vimos que se calhar conseguimos mais do que uma boa participação, se calhar conseguíamos lutar pelo campeonato. Foi isso que aconteceu, fomos lutando a cada jogo, a cada ponto, fomos crescendo e fomos liderando o campeonato. Para nós fica sempre um sentimento de injustiça, em algumas jornadas sentimos que fomos bastantes prejudicados mas estamos cá para o ano.”
Estava tudo em aberto na última jornada com os dois primeiros classificados empatados em pontos.
O Vila Flor conseguiu ser superior e venceu, em casa, a Associação de Estudantes Africanos do IPB por 3-2 sagrando-se campeão distrital.
Escrito por Onda Livre