A Assembleia Geral da Associação de Futebol de Bragança demitiu-se.
Após o ato eleitoral no dia 8 do mês passado a mesa da assembleia foi “marginalizada”.
Quem o diz é o vencedor das eleições, António Ramos.
O candidato ainda não tomou posse devido a uma providência cautelar interposta pelo Grupo Desportivo de Bragança alegando irregularidades.
Ramos cita a carta enviada pelo presidente e o secretário da Assembleia Geral após a entrada da providência cautelar.
“O presidente do Grupo Desportivo de Bragança apoiou e subscreveu a lista A, a perdedora. No dia 27 de Junho o presidente da mesa da Assembleia e o seu secretario após entrada da providência cautelar, por carta (cuja copia tenho em meu poder) refere e vou citar “após o ato eleitoral, a mesa da Assembleia Geral foi pura e simplesmente marginalizada, sonegando-se-lhe informação, documentos, em tempo oportuno, do Grupo Desportivo de Bragança e tal como já foi dito, foram-lhe fornecidos cadernos eleitorais e outros elementos que não seriam os corretos e que agora servem de fundamento e estão alegados na Providência Cautelar”, continuando a citar o presidente da mesa e o secretario “para terminar, o Grupo Desportivo de Bragança muito bem informado por alguém afeto à Associação, que não pela Mesa da Assembleia Geral, produziu diga-se, pelo seu Mandatário uma Peça Processual que não sabemos, se é fruto biológico ou adotado, instruída de elementos, informações e documentos que estavam à guarda da Assembleia Geral na Sede da Associação, até à tomada de posse, não tendo sido fornecidos pelo Órgão competente – Assembleia Geral” fim de citação.”
António Ramos afirma que toda esta situação é reprovável.
“O conluio está montado, o cambalache entre a Associação de Futebol de Bragança e o presidente do Grupo Desportivo de Bragança está montado. Isto é uma vergonha para a associação e o GDB como instituições pois todo este conluio judicial e extra judicial é todo feito para atingir um objetivo ilegítimo o que é sempre reprovável. O dirigismo desportivo, o fair play, não pode aceitar este tipo de comportamento antidemocrático de apego ao poder. Eu devo fazer uma referencia em relação ao Grupo Desportivo de Bragança, o clube merece o respeito de todos pelo seu passado, pela sua dimensão, pelo seu trajeto desportivo, pelo seu estatuto em termos regionais e nacionais, pelo seu palmarés e, não deve ser “confundida” a instituição com o seu atual “elenco diretivo”. Já formulei “vários reptos” ao seu Presidente, e é extremamente infeliz, colocar em causa a “representatividade” de outras agremiações desportivas, visto que, há algumas que não apresentam dívida nenhuma à AFB e, algumas das “notificadas” pela sua “representatividade”, terem títulos distritais conquistados, na última época desportiva.”
O vencedor das eleições declara que é uma falta de respeito perante as outras equipas a situação criada pelo presidente do Grupo Desportivo de Bragança.
“O Sr. Presidente do GDB, se é tão isento e transparente que impugne os Campeonatos Distritais todos. Esta conjuntura toda criada por ele é uma insolência, é uma falta de respeito para com os outros clubes. Pior, é o GDB ser o “requerente” de um “procedimento cautelar”, quando foi o único clube que cometeu a maior irregularidade e ilegalidade da época passada, baseando este facto, no comunicado n.º 6, de 20 de agosto de 2012, emitido pela AFB, sendo um “comunicado” claro, não havendo nenhum “documento” a “autorizar” a participação dos jogadores da equipa do Nacional, da extinta 3ª divisão, na equipa “B”. Vou passar a ler o comunicado que foi emitido pela Associação de Futebol de Bragança para todos os clubes: “o Grupo Desportivo de Bragança, será autorizado a participar com uma equipa “B” no Distrital da Divisão de Honra, com jogadores juniores “A”. Não podendo em caso alguém, alinhar por esta equipa, os jogadores da equipa “A”, ou seja do Nacional da III Divisão. Mas para completar a equipa “A” podem jogar jogadores da equipa “B.” Quem cometeu a maior ilegalidade e a maior irregularidade dos campeonatos foi o Grupo Desportivo de Bragança, ou seja, o presidente do GDB.”
António Ramos a mostrar-se insatisfeito com a situação que se vive atualmente no futebol distrital.
Escrito por Onda Livre
Amigos conterraneos: isto não é bom para ninguem. Há que aproximar posições e salvaguardar o fundamental em prejuizo do acessório.
Afinal pelo que se lê, sao meras questoes intestinais, comezinhas e processuais de cada uma das instituiçoes o que me parece muito pouco para colocar na praça quer o GDB -expoente máximo da representação futebolistica do Nordeste- que a Associação de Futebol cuja unica finalidade, importante, é a coordenação juridica e funcional, ou seja estabelecer, cumprir e fazer cumprir regulamentos.
Em nome de todos nós que estamos fora da nossa terra, faça-se paz! É urgente.