O solo e o clima da região sãos os grandes responsáveis pela qualidade do azeite colhido em Trás-os-Montes e Alto Douro.
A sua excelente qualidade é sustentada pelo técnico da Associação de Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro.
António Pinto enumera algumas das características, que a juntar ao selo de Denominação de Origem Protegida que fazem do azeite transmontano uma referência nacional.
“O azeite assenta em três variedades distintas: Cobrançosa, madural, verdial e uma outra variedade que existe na região de Izeda, que é a santulhana, que também pode entrar no lote das variedades dos azeites DOP – Denominação de Origem Protegida de Trás-os-Montes.
O que os distingue é o clima e o solo da região”, sublinha.
Para o técnico, uma boa colheita e um bom tratamento no lagar são fatores fundamentais para uma boa qualidade do produto final.
“É fundamental que a azeitona seja colhida e laborada na altura certa e que no lagar o tratamento seja adequado.
Tentamos dar a conhecer às pessoas a qualidade do nosso azeite, as pessoas dizem que o nosso azeite é excelente, mas ainda não o conhecem de uma foram mais profunda, que é preciso dar a conhecer”, refere o técnico da AOATAD.
A sua produção é restrita a uma área geográfica e sujeita a cultivos específicos, em que apenas os membros da Associação de Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro podem pedir a certificação da sua produção.
Intensos, picantes e frutados são alguns dos tipos de azeite produzidos nas terras de Trás-os-Montes.
“São azeites bastante intensos, frutados, com aroma a verde, a nós, amêndoa e são bastante picantes e amargos.
São azeites muito procurados, e também se procuram para fazer lotes e depois comercializar “, explica.
A região conta com cerca de 37 mil olivicultores que produzem à volta de 90 milhões de quilos de azeitona.
Refira-se que cerca de 35% cento do azeite produzido no nosso país é oriundo da região transmontana, gerando 30 milhões de euros por ano.
Escrito por Onda Livre