O GDM empatou, em casa, com o primeiro classificado, o Priscos, por 2-2.
Num jogo em que os adeptos demonstraram todo o seu apoio à equipa, o GDM acabou por sofrer dois golos, em dois remates do adversário, logo nos inícios do encontro.
Acabou por subir o ritmo de jogo, e conseguiu a igualdade antes do final da primeira parte.
Costinha, treinador macedense, fala de uma boa atitude por parte dos seus atletas, num resultado que soube a pouco.
“Sim, sem dúvida que tivemos uma boa atitude, contra uma equipa muito experiente. Já os conhecemos a todos de outras andanças. Atletas muito experientes, uma grande equipa técnica, logo, não é surpresa o Priscos aparecer como está.
O Macedense entrou muito bem. Falhou, na finalização, e no primeiro remate do adversário sofreu um golo. Segundo remate, segundo golo sofrido.
Depois de algumas hesitações, conseguiu-se reencontrar. Subiu linhas, no final da primeira parte conseguiu justificar a igualdade no intervalo, com a pressão alta, e a obrigar a uma maior dinâmica do adversário, que, surpreendido naquele momento, porque o Macedense não costuma agir assim tão cedo, errou mais. E fomos já com o resultado final para o intervalo.”
Costinha destaca ainda o crescimento a nível do jogo do GDM, que dá bons indicadores para um futuro com melhores resultados.
“Tivemos várias situações de dois para zero, e não marcamos.
Isto não pode ser só azar, são também as decisões mal tomadas.
Nalgumas situações não tomamos as melhores decisões. Soubemos a pouco este empate.
É o Priscos, é o primeiro classificado, mas temos que ter ambição quando entramos para dentro de campo.
Não ligo muito ao lugar em que estamos na tabela, mas ligo muito ao crescimento que esta equipa teve, sob pressão, saía a jogar entre linhas, sabendo vedar por profundidade, largura, não precisou de fazer chutão para a frente, saía em tabelas simples, em jogadas muito bonitas. O adversário nem sabia se havia de pressionar alto ou se havia de descer. Criou-lhe ali uma série de dificuldades.
Começa a aparecer um Macedense que nos dá garantias para um futuro próximo de ir melhorando, de dar algum espetáculo e de apresentar alguma qualidade de jogo.”
Já Hugo Oliveira, técnico do Priscos, não concorda com o marcador final. A atuação da equipa de arbitragem teve alguns défices, na sua opinião, numa altura em que se levantam vozes sobre a falta de qualidade dos senhores do apito.
“Sem tirar qualquer tipo de mérito ao Macedense, mas consideri que a haver uma equipa vencedora aqui hoje, teria que ser o Priscos e mais nenhuma.
Faltou a finalização na altura certa, após os 2-0. Mesmo depois do Macedense ter reduzido para 2-1, tivemos quatro lances em que podíamos ter matado o jogo.
A partir daí, com a ajuda, e muito bem, da bancada, os árbitros inverteram completamente o jogo, daí a igualdade do Macedense.
Não foram tendenciosos. Apenas não têm qualidade para mais. É a minha opinião.”
O GDM somou mais um ponto, com este empate frente ao Priscos, jogo da ronda 13 da III Divisão Nacional de Futsal, série A.
Segue no mesmo 13º lugar, com 8 pontos. Prepara agora o embate com o 7º classificado, o Vila Pouca de Aguiar, que irá receber no próximo sábado.
Escrito por ONDA LIVRE