Feira da Caça e do Turismo encerra com saldo positivo

Chegou ao fim a XVIII Edição da Feira da Caça, VIII Feira do Turismo e a XX Festa dos Caçadores do Norte.

Um certame diversificado, dirigido aos amantes da região, da atividade cinegética e da boa gastronomia – assim se pode descrever a feira, que abriu portas a 30 de janeiro e que as manteve abertas até ontem.

Duarte Moreno, presidente do município de Macedo de Cavaleiros fala positivamente de mais uma edição, daquilo que é já um encontro ibérico, e aponta para mais de 20 mil visitantes.

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“Eu diria muito positivo, porque as pessoas aderiram muito bem, tivemos muitos visitantes, os expositores estão satisfeitos com as vendas que efetuaram.

Nota-se que as pessoas estão contentes. Foi um fim-de-semana diferente, no final de janeiro, início de fevereiro.

O balanço é muito positivo. Em termos de números, ainda não posso precisar, mas rondarão os 20 ou 25 mil pessoas, o que é muito bom para nós. É ter o concelho todo a vir aqui, em média, uma vez e meia.

Temos também expositores e participantes no concurso de cetraria pessoal do país vizinho.

Uns arrastam os outros, e acabam por vir até aqui ver o que fazemos e como fazemos, para replicar.”

 

Para alguns dos expositores, das diversas áreas, o mais importante não são as transações comerciais que resultam desta feira, mas sim o facto de poderem dar a conhecer o seu trabalho, bem como novas pessoas e novas oportunidades.

Nuno Castro, um dos expositores no pavilhão da gastronomia, é uma das vozes desta opinião. Veio de Carrazeda de Ansiães mostrar os seus produtos vinícolas.

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“Já no ano passado não foi bem o que vendemos da feira, mas o que resultou a partir dos contactos que fizemos.

E este ano para voltamos para os melhorar.

Os contactos são muito importantes e têm dado resultado, ou não voltaríamos.

Para o ano vamos voltar. Vamos voltar enquanto correr tão bem.”

As três naves que compuseram o certame, dedicada cada uma delas ao turismo, à caça e à gastronomia, estiveram ao longo dos quatro dias repletas de visitantes, que não saíram desiludidos do recinto.

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“Eu venho todos os anos. É boa, deviam continuar a fazer, não desistirem dela. Principalmente para aqueles que gostam de caça.”

“É uma feira direcionada para a caça, para caçadores, que, no fundo, consegue trazer um grupo de pessoas essenciais para que esta feira se mantenha de ano para ano.

Não voltarei pelos enchidos, porque nesta região todos temos em casa, mas certamente será uma feira a visitar novamente, sim.”

“Só compramos uma rosca, estamos agora a dar a volta, ainda não vimos nada.

Acho bom isto. Assim damos a conhecer os sabores da terra. Eu, por exemplo, sou de cá, mas quem é de fora pode ficar a conhecer os sabores que temos cá na nossa região.

Acho que as pessoas que são de fora e que gostam da caça vêm. É um vício.”

 

Pela primeira vez foi atribuído o prémio de melhor expositor.

Quem o arrecadou foi Francisco Cangueiro, que veio de Palaçoulo, Miranda do Douro. Juntou a este o prémio de melhor artigo de caça, pelas conhecidas navalhas da sua terra.

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“Pavilhão com melhor artigo de caça e melhor expositor.

O produto que ganhou é óbvio que foi a navalha. Está relacionado com caçadores, navalhas e facas de mato. Deve ter sido por isso que me escolheram.

Não sou daqui, sou de Palaçoulo, Miranda do Douro.”

Findou mais um certame, em Macedo de Cavaleiros, dedicado à atividade cinegética, à gastronomia e à divulgação do turismo na região.

A XVIII Feira da Caça. VIII do Turismo e XX Festa dos Caçadores do Norte recebeu, entre 30 de janeiro e 2 de fevereiro mais de 20 mil pessoas, entre curiosos, turistas e amantes do desporto da caça.

 Escrito por ONDA LIVRE