No centenário do nascimento de Raúl Rego, a terra que o viu nascer foi palco de uma homenagem ao homem que contribuiu para o desenvolvimento de Morais e que através da sua escrita consolidou a democracia e defendeu a liberdade.
Uma figura ilustre para o concelho de Macedo de Cavaleiros que foi Jornalista, resistente à ditadura, cidadão exemplar, republicano, em 1974 tornou-se ministro da Comunicação Social do primeiro Governo Provisório, e foi também o primeiro presidente da Assembleia Municipal de Lisboa, eleito em 1977.
Ontem quis-se homenagear um homem que viu na escrita uma arma de defesa pela liberdade, pela democracia e pela justiça, como refere o presidente da entidade organizadora, António Pimentel.
Raul de Assunção Pimenta Rêgo, jornalista e político português, nascido a 15 de abril de 1913, em Morais iria falecer em Lisboa, a 1 de fevereiro de 2002.
Por detrás da homenagem está um enorme agradecimento e reconhecimento das gentes da freguesia, como sustenta o Presidente da Junta, Mário Teles.
Após as intervenções para falar da vida e obra do filho da terra, neste dia foi ainda descerrada uma placa comemorativa do centenário de Raúl Rego e lançada uma obra resultante de uma dissertação de Mestrado sob a chancela da Poética Editora.
“Raúl Rego, o jornalista e político”, de Natália Neves dos Santos.
Figura marcante na construção da democracia, homem atento e conhecedor da importância do espírito humano, Raul Rêgo contribuiu de forma relevante para a revolução de Abril.
Pegar nos valores do passado e construir o futuro é a mensagem que João Alves Dias, um amigo e comissário de uma exposição dedicada à figura de Raúl Rego, quis deixar neste dia.
Uma homenagem realizada em Morais, concelho de Macedo de Cavaleiros, terra que viu nascer um homem que foi jornalista, ministro da Comunicação Social do primeiro Governo Provisório, em 1974, entre 1975 a 1999 foi deputado pelo PS, primeiro da Assembleia Constituinte e depois na Assembleia da Republica.
A rua principal da freguesia é baptizada pelo nome de Raúl Rego.
A organização ficou a cargo da associação Nordeste Global e contou com o apoio da Poética Edições, junta de Morais e do município de Macedo de Cavaleiros.
Escrito por ONDA LIVRE