A obesidade é um dos principais problemas de saúde pública em Portugal, e estima-se que cerca de um milhão de adultos sejam obesos e 3,5 milhões pré-obesos.
Nos mais novos, o excesso de peso atinge cerca de 15% das crianças entre os 6 e os 9 anos, mais de 35% sofrem de excesso de peso e os factores socioeconómicos parecem ter uma influência decisiva.
Somos aquilo que comemos e para conquistar um estilo de vida saudável é categórico conseguir uma alimentação equilibrada e regrada e associá-la ao exercício físico, dizendo não ao sedentarismo.
Paula Freitas, da Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade alerta para os cuidados a ter na prevenção da obesidade exógena, aquela que se desenvolve através de uma má alimentação e baixo nível de actividade física e que é responsável por 90 por cento das situações de excesso de peso.
A Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade (SPEO), com sede em Lisboa, tem como objectivo principal promover a investigação e a divulgação de conhecimento relacionado com a obesidade com relevância para a sociedade e comunidade científica.
A nutrição humana é uma ciência que visa potenciar o impacto dos alimentos na saúde e no bem-estar dos cidadãos.
A médica e secretária geral da SPEO deixa alguns conselhos para mais e melhor saúde.
A obesidade si só é doença e factor de risco e está associada a inúmeras patologias, como problemas cardiovasculares, diabetes e hipertensão arterial.
A redução de boas práticas alimentares nos jovens parece caminhar a par com o aumento da sua autonomia, ou seja à medida que vão crescendo, os jovens portugueses descuram dos cuidados a ter com a alimentação.
A sobrecarga de peso anda de mãos dadas com uma alimentação desregrada e uma ausência de atividade física.
Escrito por ONDA LIVRE