As pulseiras feitas de elásticos são uma arte que atrai cada vez mais adeptos um pouco por todo o país.
Uma actividade que cativa sobretudo os jovens, mas que a Azimute conseguiu também transmitir a maiores de 80 anos.
“Eu nunca fiz nada, nem rendas nem nada, estou agora a apreender.
Quando a formadora começou a ensinar-nos pensei que isso para mim não dava mas agora já sei e fica bem, é uma pulseira muito bonita”, confessa Infância Gonçalves, de 83 anos.“O meu neto também faz, vi-lhe fazer a ele e pensei que não ia conseguir fazer porque eu nem reparei como é que ele fazia. Mas estamos a sair-nos muito bem e vamos trabalhar muito. O meu neto vai ficar todo satisfeito”, afirma Maria Gonçalo de 80 anos. Em cima da mesa estão molas da roupa, agulhas de plástico e elásticos de todas as cores. Uma forma de desenvolver capacidades motoras e de raciocínio como explica Mónica Silva, da Azimute. “No princípio há sempre receio mas depois começam a fazer e até se constrói muito facilmente e estão a gostar. É muito bom para eles porque desenvolve a coordenação motora, a motricidade, a criatividade, o raciocínio…”, salienta.A bijuteria de elásticos promete continuar a atrair idosos no “Cantinho das Artes e saberes” que se realiza uma vez por semana na Azimute, na aldeia de Portela.
A Azimute, Associação de Desportos de Aventura, Juventude e Ambiente a aproximar diferentes gerações, juntando avós e netos à volta das pulseiras de elásticos.
Escrito por Brigantia (CIR)