Antigo presidente de Moncorvo e ex-mulher queriam morrer juntos

Um duplo cancro terá levado ao pacto de morte entre Aires Ferreira e a ex-mulher.

Ao que tudo indica, o antigo autarca matou a ex-mulher e suicidou-se, o que leva crer que preparam o próprio funeral.

Os dois foram encontrados na cozinha com a arma ao lado, e ambos deixaram cartas.

O primeiro alerta para a morte, nesta terça-feira, de Aires Ferreira, o antigo presidente da Câmara de Torre de Moncorvo, foi uma carta deixada à empregada de limpeza. Pela manhã, a funcionária encontrou uma missiva na sua casa, no Bairro das Aveleiras.

Nela, as instruções eram de que deveria dirigir-se à residência da ex-mulher do autarca no centro do concelho acompanhada pela GNR. Assim fez. Pelas 11h45, quando a polícia e empregada chegaram, encontraram os dois corpos na cozinha e a arma junto a Aires Ferreira.

Na vila, as pessoas recordam Aires Ferreira e a ex-mulher como boas pessoas que ajudavam toda a gente.

 

 

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Para o presidente da Federação Socialista do Distrito de Bragança, Jorge Gomes, este é um momento de grande tristeza.

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 Amigos e adversários de Aires Ferreira recordam um homem “de convicções”, mas também uma relação complicada com a ex-mulher e o vazio sentido com a perda de protagonismo no dia-a-dia de Moncorvo poderão estar na base deste desfecho.

Jorge Gomes acrescenta que o PS perdeu um grande quadro.

 

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A Câmara Municipal de Torre de Moncorvo emitiu ontem à tarde um despacho assinado pelo actual autarca do PSD, Nuno Gonçalves, no qual envia condolências à família, aos amigos e a todos os Munícipes, bem como realça um homem bom que honrou o poder local e que foi um exemplo de dedicação ao serviço público.

Neste sentido foi declarado luto Municipal até sexta-feira.

 

Escrito por ONDA LIVRE