Feira de São Pedro promete avivar economia

Feira de São Pedro promete avivar economia

Estão abertas as portas daquela que promete fintar a crise e que pretende estimular o tecido empresarial da região transmontana.

São 31 anos de Feira de São Pedro e as expectativas de negócio são elevadas e a organização espera cerca de 70 mil pessoas pelo recinto do Parque Municipal de Exposições, em Macedo de Cavaleiros.

Com um orçamento na ordem dos 350 mil euros, a qualidade quer ser uma exigência contínua.

O presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços está convicto de que esta é uma das melhores feiras empresariais do país.

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“Aqui é onde as pessoas têm o hábito de vir fazer alguns negócios e ver alguns produtos que, normalmente, não vêem.

Com certeza que nos dias de hoje se torna mais complicado para as feiras, por causa das novas tecnologias. Mas eu penso que há pessoas que preferem ver as coisas ao vivo do que propriamente na internet.

Eu penso que o conjunto de tudo, da qualidade dos expositores, a qualidade dos espectáculos, o profissionalismo, faz com que a feira continue como uma das melhores quatro feiras do país.

Só temos três ou quatro feiras idênticas à nossa, de resto são em patamares inferiores. Talvez pelo profissionalismo que temos em termos de trabalho, pela região em que estamos inseridos, por aquilo que os expositores demonstram quando nós os chamamos para estarem connosco na feira.

Talvez isso tudo faça com que a feira tenha o sucesso que tem tido.”

O presidente da câmara municipal, Duarte Moreno afirma que, 2014 é um ano de viragem para este certame e revela que uma mudança de paradigma está a ser estudada.

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 “Porque a Feira de São Pedro é um modelo e os modelos vão-se esgotando ao longo do tempo.

E nós pensamos, queremos e temos a firme certeza de que temos que virar a Feira de São Pedro para o exterior.

Abrir então as grades, para nos virar-nos para o exterior. E aí somos todos nós, macedenses, que temos que captar as pessoas que venham fora do nosso concelho para vir ao certame.

Portanto não pode ser uma feira virada para o interior, mas sim para o exterior. Daí a mudança de paradigma que estamos a tentar implementar e que vamos já começar a estudar a partir de hoje porque este modelo não pode continuar.”

A cerimónia de inauguração foi presidida pelo eurodeputado, José Manuel Fernandes, que incita todos os empresários a apostar nos fundos comunitários disponíveis no quadro comunitário em vigor.

O eurodeputado diz que está em marcha uma política de coesão territorial e deixou a fórmula para uma maior competitividade das indústrias do interior.

 

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 “É importante que haja este valor acrescentado para que possamos ser competitivos.

Depois de sabermos responder a esta pergunta, não faltam oportunidades as nossas empresas neste quadro financeiro plurianual.

Temos dinheiro da política de coesão, em que o objetivo é também ajudar as regiões que mais precisam. Não é por acaso que a região norte tem cerca de 3 mil milhoes de euros, que é o Programa Operacional Regional mais forte que nós temos para ajudar a puxar por este território.

É necessário que se utilizem bem estes recursos. E também uma outra coisa: é que não há fundos nem dinheiro que resolva a burocracia.

Isso é um trabalho que nós temos que fazer. Que resolva a demora nos licenciamentos indústrias, numa decisão judicial, que resolva o centralismo.

Portanto, temos que fazer este nosso trabalho de casa, de diminuir-nos o centralismo, de eliminar-mos a burocracia, termos decisões judiciais mais céleres.”

A Feira de São Pedro abriu com casa cheia, em mais um concerto abrilhantado por Tony Carreira.

 A festa continua ao longo da semana, com artistas da terra, e ainda Quim Barreiros e GNR.

 

Escrito por ONDA LIVRE

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