Desde 30 de junho que a única médica no quadro da especialidade de oncologia no distrito, sediada em Macedo de Cavaleiros, deixou de exercer serviço.
No entanto, os cerca de 100 utentes que eram acompanhados neste hospital não vão ficar desemparados. A garantia é da própria ULS Nordeste.
Após um ano e meio nesta unidade hospitalar, a transferência da profissional para o Porto deve-se a motivos pessoais, não se tratando de qualquer imposição superior.
José Madalena, presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Municipal, confirma o interesse da ULS em resolver a questão.
Fala-se ainda de uma possível parceria com o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, de forma a garantir a continuidade de acompanhamento dos doentes.
Já Duarte Moreno, presidente do município macedense, refere uma reunião com o presidente da ULS Nordeste, em que esta entidade terá demonstrado interesse na contratação de um novo profissional para o quadro.
Os utentes esperam que esta situação tenha um desfecho positivo o mais rápido possível.
As viagens, que desgastam os doentes, e a dificuldade de transportes são apontadas como os principais inconiventes desta baixa no atendimento.
Contactada pela Rádio Onda Livre, a ULS Nordeste garantiu que já foi feito o reforço de contrato com um prestador de serviços, que vem do Porto, para que os cerca 100 utentes não sejam afetados.
Também a parceria com o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro está em cima da mesa, como uma solução temporária.
No entanto, e apesar das dificuldades em prender médicos na região, a ULS confirma que há todo o interesse em preencher a vaga no quadro pela saída da médica oncológica, assim como de médicos de outras especialidades.
Escrito por ONDA LIVRE