Acidente não afasta banhistas da Barragem da Castanheira

O presidente da Junta de Agricultores de Gostei, responsável pela gestão da barragem da Castanheira, em Bragança, alerta que esta albufeira foi construída para regadio e não tem segurança para os banhistas que a frequentam.

Depois do acidente de há cerca de 15 dias, em que um jovem ficou submerso e que acabou por falecer, dezenas de banhistas continuam a frequentar o local diariamente.

João Fernandes garante que o local já esteve sinalizado, mas há frequentemente actos de vandalismo na zona, que destroem a sinalética e infra-estruturas de protecção. O responsável diz que os agricultores não podem responsabilizar-se por acidentes que possam acontecer naquele local.

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Todos os dias há banhistas, sobretudo os mais jovens que nadam até à torre de controlo da comporta, utilizando-a como prancha de mergulho. João Fernandes garante que a torre já esteve vedada e com sinalização a proibir a subida à infra-estrutura, mas os banhistas não respeitaram e continuam a utilizá-la.

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Foi precisamente enquanto nadava até esta torre que o jovem ficou inanimado há cerca de quinze dias.

Os banhistas no local afirmam que todos os dias se vêm jovens a subirem para a torre para depois mergulharem.

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Apesar de ter sido construída para regadio das freguesias de Gostei, Nogueira, Castro de Avelãs e Samil, dezenas de pessoas insistem em ir a banhos diariamente neste local.

Quem mora em Bragança diz que fica mais em conta do que ir para as piscinas e que é uma alternativa à albufeira do Azibo, em Macedo de Cavaleiros.

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Dezenas de pessoas vão diariamente para a barragem de castanheira, apesar de não ter vigilância.

A Junta de Agricultores de Gostei teme que possam acontecer mais acidentes e apela à responsabilidade dos banhistas.

 

Informação CIR