Queixas sobre incumprimento de obrigações da Declaração de Impacte Ambiental na barragem do Tua levaram o Ministério do Ambiente a ordenar inspeção à obra.
Os ambientalistas ficaram satisfeitos e a EDP não comenta.
A Plataforma “Salvar o Tua”, que junta associações ambientais e quintas vitícolas da região da Região Demarcada do Douro, enviou recentemente dois relatórios detalhados à UNESCO e ao Estado Português, onde denuncia “infrações graves cometidas pela EDP”, alegadamente por não respeitar na totalidade a Declaração de Impacte Ambiental.
O resultado é a abertura de um processo de averiguações pela Inspeção Geral da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, anunciado ontem pelo Ministério do Ambiente, e que deverá ter resultados até à segunda semana de setembro.
João Branco, vice-presidente da Direção Nacional da Quercus, associação que integra a Plataforma “Salvar o Tua”, mostrou-se satisfeito com a decisão do ministério:
João Branco sublinha que não se podem repetir na barragem do Tua, entre Carrazeda de Ansiães e Alijó, os mesmo erros da barragem do Baixo Sabor, no concelho de Torre de Moncorvo:
Outra das questões apontadas pela Plataforma Salvar o Tua tem a ver com a linha de muito alta tensão, que vai ligar a barragem à rede elétrica nacional. A Plataforma fala em “em impactes negativos graves e cujas opções em discussão não respeitam as exigências da UNESCO e do processo de avaliação de impactes”.
Informação CIR