Ainda falta um professor em Freixo de Espada à Cinta

Praticamente no final do primeiro período, o Agrupamento de Escolas de Freixo de Espada à Cinta ainda está à espera que seja colocado um professor de Francês. Aqui os docentes chegaram a conta gotas, diz a directora do Agrupamento, muitos deles só foram colocados um mês depois de começarem as aulas.

Albertina Parra assegura que só há cerca de 15 dias é que a escola começou a funcionar em pleno e tem dúvidas se vai conseguir remediar o prejuízo para os alunos do atraso na colocação de professores.

 

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“Hoje ainda tenho um professor que não consegui colocar e não sei se vamos conseguir reparar este problema, foi um problema que não foi causado pela escola, mas pelo Ministério da Educação. Vamos tentar reparar este caso numa primeira fase internamente com outro recursos de professores que tem outras horas atribuídas a outras funções e que já estão a ser canalizadas para reforçar o tempo curricular das disciplinas em atraso e numa segunda fase num pedido que nós fizemos a Direção Geral de Educação onde solicitamos a autorização para poder atribuir uma hora extraordinária, nomeadamente um professor de matemática e poder fazer um reforço no crédito horário.”

Freixo é uma das escola denominadas TEIP- Territórios Educativos de Intervenção Prioritária, que em termos de resultados estão sob o olhar atento da Direcção Geral da Educação. Albertina Parra lamenta que estes estabelecimentos de ensino tenham sido os mais prejudicados na colocação de professores.

Os cortes no orçamento são outra das dificuldades com que se depara a directora do Agrupamento de Escolas de Freixo. Albertina Parra diz mesmo que se não fosse o financiamento europeu, o Agrupamento nem dinheiro tinha para fotocópias.

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“Nós perdemos 8000€, 8000€ é muito dinheiro e se não fosse o fato de nós sermos um território TEIP portanto intervencionados e digamos que apoiados pelos fundos comunitários pelo POPH se não fosse esse financiamento nós não tínhamos conseguido fazer muitas coisas que fizemos, portanto nós temos que recorrer muito a esse financiamento europeu para conseguir minimizar a falta de dinheiro do Orçamento de Estado não me parece que haja queixas no sentido dessas dificuldades financeiras precisamente porque há outra fonte de financiamento se não nem haveria dinheiro para fotocópias.”

A directora do Agrupamento de Escolas de Freixo de Espada à Cinta descontente com o atraso na colocação de professores, que ainda está a causar constrangimentos no Agrupamento.

Informação CIR (Rádio Brigantia)