O presidente da Distrital do PSD de Bragança acredita que a transformação da Unidade de Convalescença de Macedo de Cavaleiros numa Unidade de Cuidados Paliativos poderá ser benéfica para a região.
José Silvano lamenta, no entanto, a forma como o presidente da Distrital do PS, Mota Andrade, denunciou o encerramento deste serviço, que garante que não corresponde à verdade.
“Não admito é que o atual líder da Comissão Politica do Partido Socialista do distrito e deputado traga uma notícia que não corresponde a verdade. Depois de saber a notícia tentei informar-me concretamente de todos os pormenores desta mesma notícia e o que é verdade é que a Unidade de Convalescença de Macedo de Cavaleiros se vai transformar numa Unidade de Cuidados Paliativos e não é dizer que vai acabar a Unidade de Convalescença e não vai lá ficar mais nada e que vamos perder e eu vou demonstrar que não vamos perder nada antes pelo contrário podemos ganhar.”
O líder distrital do PSD sublinha que foi aprovada em Assembleia da República uma legislação sobre a rede de Cuidados Paliativos. Macedo de Cavaleiros ficará com a única Unidade em Trás-os-Montes.
José Silvano acredita que este reforço dos cuidados paliativos é essencial e sublinha que os cuidados de convalescença vão continuar a ser prestados em contexto hospitalar.
O presidente da Distrital do PSD não tem dúvidas de que, não só a cidade de Macedo de Cavaleiros, mas também a própria Unidade Local de Saúde do Nordeste, vão beneficiar com a nova Unidade de Cuidados Paliativos
“Vamos fazer uma coisa, estes doentes têm muitas mais visitas e portanto atraem muito mais gente até a visitar Macedo de Cavaleiros e a poder fazer comércio isto porque as pessoas não estão lá um mês e depois mudam, não vão estar bastante tempo numa fase final, não muito porque as pessoas nessa fase não adem durar muitos anos mas as pessoas precisam de as ir visitar todas as semanas, alguns até todos os dias e por aí também não vejo que se perca grande coisa nessa matéria. A ULS também ganha porque o orçamento dado agora de acordo com a criação desta Unidade de Cuidados Paliativos, também é uma parte que é empenhada em que aquilo funcione e que seja uma Unidade de referência porque também recebe por isso mais dinheiro para que possa funcionar.”
José Silvano sublinha ainda que os 20 funcionários que prestavam serviços na Unidade de Convalescença vão manter os seus postos de trabalho, integrando a Unidade de Cuidados Paliativos, e podem ainda vir a ser contratados mais, devido às exigências da nova unidade.
Entretanto, a Unidade Local de Saúde do Nordeste confirmou, em comunicado, a manutenção destes postos de trabalho e o “reforço dos cuidados paliativos”.
A ULS garante, ainda, que “estes cuidados vão continuar “a ser prestados a partir de Janeiro de 2015, quer através do apoio hospitalar e internamento, quer do apoio de proximidade, no domicílio, pelos cuidados de saúde primários”.
Informação CIR (Rádio Brigantia)