Quase 30 mil visitantes terão passado pela XIX edição da Feira da Caça e do Turismo, desde quinta feira e até ontem, por Macedo de Cavaleiros.
As atividades foram mais do que muitas, desde as montarias ao javali, a prova de Sto. Humberto, a única prova de cetraria nacional ou até um concurso de beleza para cães de caça.
Um certame que alia o setor cinegético à promoção dos produtos endógenos, e que, afirma Duarte Moreno, presidente do município, vai continuar a crescer.
“Conseguimos prever que entre 27 a 30 mil visitantes tenham passado por este certame, o que é significativo.
Temos uma área muito superior aquela que vinha sendo comum nos últimos anos e um número de expositores maior.
É uma marca do concelho. Estamos na XIX feira da caça e turismo e na XX Festa dos Caçadores do Norte. Este evento já é mesmo para ficar, já não é novo. Já tem potencial de crescimento, e vai crescer com certeza, e continuadamente.”
À Feira da Caça e do Turismo junta-se a Festa dos Caçadores do Norte, que já vai na XXI edição. Este ano, dentro das várias atividades de caça, houve cerca de 600 caçadores inscritos.
Fernando Castanheira Pinto, presidente da Federação das Associação de Caçadores da 1ª Região Cinegética, considera que esta feira vale para os visitantes pelo todo da oferta.
“Sim, tem importância para os caçadores, para todas as pessoas da região, e visitantes.
Os que vêm para as montarias, as pessoas que vêm as provas de cães, entre outros eventos que temos, como os seminários.
Concentram-se aqui, nesta altura e nesta feira, muitos caçadores e muitas pessoas relacionadas ao mundo da caça.
Não passa só pelo exercício pelo ato da caça. É também isso que os caçadores, que vêm até nós, que lhes agrada e que lhes satisfaz muito mais que o número de peças que cobram. Mas, digamos, têm a prática do ato da caça, e depois tem a possibilidade de participam na montaria e tem esta feira que lhe dá os outros produtos que a terra dá.”
Também foram mais os expositores este ano, a rondar as duas centenas, mais 60 do que no ano anterior.
Leandro Amarelo vem da Beira Baixa, e trouxe o melhor queijo do mundo para vender. Carlos Gonçalves, da Covilhã, entreteve os visitantes do pavilhão dedicado ao turismo com um simulador de tiro. Ambos vieram pela primeira vez.
Carla Reis, de Macedo de Cavaleiros, representa o setor da armaria, e costuma ser presença habitual.
Para os três, o balanço parecer ser positivo.
“Leandro Amarelo- O queijo foi considerado o melhor queijo do mundo o queijo amarelo da Beira Baixa e depois não só como representamos aquela região, trazemos os queijos amanteigados, os queijos de ovelha, os queijos de cabra, portanto todo o queijo daquela região.
Onda Livre – O que é que as pessoas disseram quando provaram este queijo?
Leandro Amarelo – Que é mesmo o melhor do mundo, tanto se confirma que já está esgotado.
Carlos Gonçalves – Poderam experimentar o tiro virtual, tem pratos, está divertido, toda a gente gostou.
Onda Livre – Muita gente a querer participar?
Carlos Gonçalves – Muita gente e quero se tudo correr bem voltar para o ano.
Carla Reis – Houve poucos caçadores presentes. As montarias foram nas aldeias vizinhas, as refeições foram servidas lá, e não se notou tanto a presença deles na feira.
Contudo, a nível de visitantes houve uma grande afluência. Notou-se a presença de muitas pessoas.
As vendas foram normais, nada de especial, mas também não se verificou uma queda assim tão drástica.”
Chegou ao fim a XIX Feira da Caça e do Turismo e a XXI Festa dos Caçadores do Norte.
Um evento, orçado em 75 mil euros, que alia atividades cinegéticas, aos produtos endógenos e ao turismo.
Este ano foram perto de 30 mil os visitantes, cerca de mais 10 mil em relação ao ano passado, segundo fonte da organização, e 200 expositores.
Escrito por ONDA LIVRE