Presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional diz-se “surpreendido” e “triste” com prisão de guarda que traficava droga

O presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional mostra-se surpreendido e triste com a detenção de um guarda prisional, suspeito de introduzir drogas no estabelecimento prisional de Chaves. Recorde-se que ontem a PJ de Vila Real deteve o guarda e mais três pessoas, dois homens e uma mulher, sem ocupação laboral suspeitos de tráfico de estupefacientes dentro daquela prisão. O guarda detido, tem 42 anos e reside em Vila Real e foi detido quando entrava ontem ao serviço, tendo na sua posse produto estupefaciente. O presidente do sindicato, Jorge Alves diz que a detenção é prova de que o sistema funciona mas vê esta prisão com muita tristeza. O presidente do sindicato não deixa de destaca que “por um lado, é sinal que se alguém comete ilegalidades, os mecanismos estão a funcionar”. Por outro “apesar de ser um caso único e uma pessoa isolada”, é um “acontecimento triste, que põe em causa e expõe toda a corporação” que não espelha os restantes profissionais.

O guarda prisional detido tinha sido recentemente eleito como delegado sindical da prisão de Chaves. Jorge Alves quer acreditar que este caso não abale a confiança da população nesta força policial.

A Polícia Judiciária de Vila Real, identificou e deteve um guarda prisional, mais dois homens e uma mulher pela presumível autoria do crime de tráfico de estupefacientes.

O grupo de suspeitos terá procedido, de forma organizada e reiterada, à introdução e transação de estupefacientes num estabelecimento prisional. Os detidos são hoje presentes ao Tribunal de Chaves para aplicação de eventuais medidas de coação.

Informação CIR (Universidade FM)