340 pessoas pedalaram este sábado pelo concelho macedense.
Foi a 3ª etapa do GPS Epic Series BTT Challenge Terras de Cavaleiros. É o primeiro ano que este evento se realiza, e Macedo foi escolhido para integrar o roteiro, numa organização local da Vimont e do Clube de Ciclismo de Macedo de Cavaleiros.
Um passeiro de bicicleta que alia o turismo ao deporto, como explica um dos organizadores nacionais, Joel Santos.
“O Epic Series é um conjunto de eventos de BTT turístico ,em que o objetivo é promover a região através da bicicleta BTT.
É mesmo um modo de fazer turismo, daí a prova dos produtos gastronómicos em todas as etapas. Tentamos demonstrar um pouco a nossa maneira de usufruir do BTT, ou seja, a parte desportiva, e o que nós temos de melhor na nossa terra, mostrando os produtos regionais, ou o artesanato, ou alguma coisa que identifique a região onde se realiza o evento.”
E as paisagens e a gastronomia transmontana não desiludiram.
“Como viemos de longe, viemos fazer o percurso intermédio, dos 60 km, para podermos ter tempo para ainda provar a vossa gastronomia num restaurante, e depois fazemos a viagem de regresso.
Aqueles dois reforços que encontrámos pelo caminho foi qualquer coisa de muito bom. Nunca tínhamos apanhado nada igual.
As paisagens são espetaculares, principalmente aquela região do Azibo e a serra de Bornes. Esta é uma região muito diferente do que estamos habituados. Tem vegetação bonita, com paisagens que parecem o Alentejo mas com serras.”
Gonçalo Aires, da Vimont, fala de um feedback muito positivo, e espera que Macedo continue a receber este passeio.
“É um passeio, uma forma de mostrarmos a nossa terra, a gastronomia e a qualidade organizativa, porque estamos para cá do Marão, mas estamos ao mesmo nível nesse âmbito das outras do país.
O feedback que tenho recebido hoje confirma aquilo que eu estou a dizer, ou seja, toda a gente nos tem dado os parabéns. Ouvimos coisas como “sete estrelas” e “top”. São os comentários que temos ouvido, por isso quero crer que seja para continuar.”
Houve três percursos à escolha dos participantes, de 30, 60 e 90km, sendo que a maioria optou pelo intermédio. Tiago Neto, do Clube de Ciclismo de Macedo de Cavaleiros, conta por onde andaram os amantes do pedal.
“Nós tínhamos três percursos. Um mais acessível. de 30 km, outro de 60 e um de 90.
Os três tinham paisagens bastante bonitas. Os 30km eram destinados a pessoas que não estão tão bem preparadas; os 60 a pessoas que já estão minimamente ambientadas; e nos 90 a exigência era muito maior, com caminhos a incluir a serra de Bornes, Vilar, e depois pela barragem do Azibo.”
Segundo dados da organização local, 80% dos participantes vieram de fora do distrito. Falámos com alguns deles, que prometem voltar.
“Paisagens fantásticas, como a praia fluvial e os riachos também. Penso voltar aqui.” – Domingues Fernandes, de Vizela.
“Os pontos gastronómicos, se é que se podem chamar assim, durante o percurso com os quais nos presentearam foram fantásticos.
Vocês recebem bem, ouve-se dizer, e é verdade. Para quem está no terreno, a puxar, necessita de calorias no corpo. Sem dúvida alguma, esmeraram-se, e estão de parabéns. Vou voltar aqui com toda a certeza.” – Ramiro Guimarães acompanhou o amigo, de Vizela.
“Eu tentei os 90km, mas tive um problema no joelho, e não deu mais. O percurso estava muito bem organizado, muito bonito e foi bom. A pena foi não ter conseguido mais, mas para o ano volto e faço os 90.” – Paulo Sousa, de Vila Nova de Gaia, já estabelece um objetivo para o regresso à região.
Ao todo, serão nove etapas, e esta não será a última etapa transmontana, visto que Murça também tem data marcada.
Para já, a próxima é a 30 de maio, no Gerês.
Escrito por ONDA LIVRE